Projeção da Secretaria de Aviação Civil (SAC) estima que Viracopos deve receber até 55 milhões de passageiros em 2025.
O aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), deve tornar-se o mais movimentado do país até 2025, segundo um relatório da Secretaria de Aviação Civil (SAC). Estima-se que até 2021 a movimentação de passageiros chegue a 31 milhões. Com o passar dos anos, esse número deve aumentar, atingindo 55 milhões de passageiros por ano, ultrapassando até mesmo a quantia do principal aeroporto do Brasil, o de Guarulhos, em São Paulo.
A SAC apresentou estes números, através do seu ministro, Wagner Bittencourt, nesta quinta-feira (13), quando discutia com o Tribunal de Contas da União (TCU) os estudos técnicos, econômicos e financeiros para a concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. A segunda etapa agora é esperar a posição do TCU, que em breve emitirá o edital de concessão.
A projeção mostrou também que Guarulhos deve atingir até 2021 a margem de 50 milhões de passageiros, sua capacidade máxima. Com isso, o crescimento da demanda por voos na região deverá ser absorvido pelo Viracopos, já que este, diferente de Guarulhos, tem capacidade e espaço para novas ampliações.
Apesar da maior dimensão em movimentação no aeroporto de Campinas, o secretário-executivo da SAC, Cleverson Aroeira, afirmou que Guarulhos não deixará de ser o principal do país.
Segundo informações da SAC, as empresas que conquistarem os leilões de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, serão obrigadas a realizar investimentos iniciais que juntos somam cerca de R$ 4,2 bilhões, com a finalidade de atender os passageiros que vão acompanhar no país a Copa de 2014.
Viracopos também deverá receber o maior investimento após a concessão comparado aos outros dois aeroportos que também serão leiloados. Aproximadamente R$ 9,9 bilhões num período de 30 anos de administração privada, enquanto que Guarulhos deve receber R$ 5,2 milhões em 20 anos e Brasília R$ 2,7 milhões em 25.
Até o final da administração de Viracopos, que deve durar até 2041, fim da concessão, o aeroporto passará por inúmeras transformações. Acredita-se que serão construídas novas pistas de pouso e decolagem, contribuindo para ampliar a capacidade local para mais 500 mil aeronaves por ano, e erguer novos terminais para passageiros.
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