O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou que a
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) faça a vistoria solicitada pela
companhia de táxi aéreo Aerobran Taxi-Aéreo, que teve as atividades
suspensas pelo próprio órgão. O tribunal rejeitou o argumento de
restrições orçamentarias da agência reguladora para não concluir o
processo que devolve a autorização de funcionamento à empresa.
“De fato, é inadmissível que a administração deixe de exercer suas
atividades ao fundamento de restrições orçamentárias, especialmente
quando se demonstra que estão sendo cobradas taxas do particular pelo
exercício do poder de polícia, como ocorre no presente caso”, destacou o
juiz federal Paulo Ricardo de Souza Cruz.
A decisão determina o prazo de dez dias, após a apresentação da
documentação, para que a Anac faça nova vistoria na companhia aérea. Com
documentos em ordem, a suspensão deverá ser revogada e o certificado de
aeronavegabilidade, liberado. De acordo com a ação, a empresa teve suas
atividades interrompidas no início de abril. No entanto, até o momento a
agência reguladora não concluiu o processo. Para o juiz federal, a
demora causa prejuízo financeiro à empresa.
A Anac informou que está analisando se vai recorrer da decisão do TRF1.
AGÊNCIA BRASIL
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