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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Air France-KLM pode cortar mais 3.000 empregos, diz executivo


A Air France-KLM, maior companhia aérea do mundo, pode cortar mais 3.000 empregos, afirmou o presidente-executivo da empresa, Pierre-Henri Gourgeon, nesta sexta-feira.

Questionado pela rádio RTL sobre reportagem publicada no jornal francês "Le Parisien", que afirma a Air France planeja reduzir seu quadro de funcionários, Gourgeon disse que o corte natural de vagas "pode ser dessa ordem".

"Para uma companhia de 100 mil pessoas, é uma redução de 2% a 3%. É o que aconteceu no ano passado. É nossa meta e está baseada em saídas naturais", explicou ele.

Em abril, a Air France-KLM já havia relatado a intenção de fechar entre 2.500 e 3.000 vagas nos próximos dois anos.

Sobre dispensas temporárias por conta da contração do setor aéreo em momento de crise econômica global, Gourgeon afirmou que "estamos revisando todas as opções". "Eu não tenho nada específico para confirmar sobre esse assunto. Eu não sei", disse ele.

Assim como todo o setor aéreo mundial, a Air France-KLM vem desde o ano passado sofrendo com a crise financeira. Do final de 2007 até o final do ano passado, sofreram perdas com a disparada do preço dos combustíveis e, nos últimos meses, com a queda brusca no tráfego de passageiros e cargas.

No último ano fiscal, encerrado em março deste ano, a Air France-KLM teve seu primeiro prejuízo desde que se juntaram. O prejuízo atingiu 814 milhões de euros (US$ 1,1 bilhão) no ano fiscal 2008-2009 --no exercício anterior, o grupo lucrou 756 milhões de euros. No último trimestre (entre janeiro e março deste ano), as perdas líquidas foram de 505 milhões de euros (US$ 687 milhões).

A Air France foi fundada em 1933, fruto da união de diversas companhias aéreas locais, e pertencia ao governo francês desde o final da Segunda Guerra Mundial até a abertura de capital, em 1999. Em maio de 2004, fechou uma "joint venture" (parceria) com a holandesa KLM, formando a Air France-KLM, a maior companhia aérea do mundo. Porém, a empresa decidiu continuar operando com as duas marcas.

Fonte:Folha Online

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