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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pior da crise no setor aéreo ainda está por vir, diz British Airways


O executivo-chefe da companhia aérea British Airways, Willie Walsh, considera que, apesar dos sinais positivos que alguns especialistas começam a ver na economia global, o pior da crise "ainda está por vir" para a indústria aeronáutica, segundo entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal britânico "Financial Times" ("FT").

Walsh afirmou que a empresa prevê "mais 24 meses de crise". Ainda segundo o executivo, "não há nenhum sinal que indique que estes cálculos são excessivamente pessimistas".


O executivo-chefe da British Airways, Willie Walsh, disse que o setor da aviação atravessa "a maior crise" de sua história.
O executivo-chefe da British Airways, Willie Walsh, disse que o setor da aviação atravessa "a maior crise" de sua história.

Além de admitir que o setor da aviação atravessa "a maior crise de sua história", o diretor da companhia disse que a atual recessão "alcançou uma dimensão totalmente diferente" da de outras épocas.

Na entrevista, Walsh afirmou que a atual queda na demanda por viagens de negócio, responsáveis até agora pela maior parte da receita nas rotas de longa distância, pode jamais se recuperar.

Ele já havia dito anteriormente aos empregados que a companhia "luta por sua sobrevivência" num tempo em que "as pessoas querem mais serviços pagando menos".

No mês passado, a British Airways apresentou um prejuízo de US$ 611,9 milhões no ano fiscal encerrado no dia 31 de março. Para economizar 26 milhões de libras anuais a partir de outubro, a companhia já propôs cortes salariais e demissões.

Trabalhar de graça

Na terça-feira (16), a empresa pediu a seus funcionários, em um comunicado interno da empresa, que trabalhem por até um mês sem receberem salário. A dedução do salário referente ao mês será feita de forma parcelada nos próximos três a seis meses.

Walsh e o diretor-financeiro da empresa, Keith Williams, já disseram que trabalhariam sem salário em julho --Walsh recebe atualmente 735 mil libras (US$ 1,208 milhão) por ano, e Williams recebe 440 mil libras (US$ 723 mil) por ano.

A Balpa (Associação de Pilotos Britânicos, na sigla em inglês) fechou um acordo com a British Airways sobre um pacote de medidas de economia, que inclui cortes salariais e demissões, em troca da entrega de ações. O acordo, que ainda precisa ser ratificado por seus integrantes, determina que o salário anual dos pilotos deve sofrer um corte médio de 2,61% (de cerca de US$ 3.276).

Além disso, 78 dos 3.200 pilotos da empresa serão demitidos. Os horários e condições de trabalho também seriam modificadas para aumentar a rentabilidade.

Fonte:Folha on Line

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