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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Consórcio da TAP e BNU barra Air Macau


A SEAP, consórcio onde está integrada a TAP e o BNU, travou o processo de reestruturação da Air Macau através de uma providência cautelar interposta no Tribunal de Macau. As razões são evidentes, a companhia macaense tem vindo a acumular sucessivos prejuízos, sem que haja sinal de mudanças na gestão da empresa. A razão para a SEAP tomar tal medida prende-se com o facto de a Air Macau ter aprovado a redução do capital social de 400 milhões de patacas (cerca de 40 milhões de euros) para um milhão de patacas. Acrescendo que os accionista mantinham a sua parte do capital em proporção, à SEAP passaria a caber 200 mil patacas, que contrastam com os 80 milhões que detinham antes da redução de capital. No final, cada accionista teria de repor proporcionalmente a sua cota até aos 200 milhões de patacas. A operação tentou contornar a falência da Air Macau, que acumula cerca de 500 milhões de patacas, mais de metade do capital social, o que para a legislação de Macau torna obrigatória a declaração de falência.
Publituris

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