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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Gravação aumenta ‘turbulências’


A aparição da fita de vídeo com revelações do pistoleiro baiano João Marques dos Santos, de 41 anos, estende uma fase de turbulências pela qual passa o homem que construiu um império com serviços de transporte no Brasil, Constantino Oliveira, de 77 anos, conhecido como “Seu Nenê”. O ex-lanterneiro de uma empresa de Nenê Constatino afirmou na gravação que cometeu oito crimes a mando do ex-patrão, mas o período nebuloso para o megaempresário começou antes.

No final de 2008, ele foi indiciado pela delegada de Polícia Civil de Brasília, Mabel Alves, como mandante do homicídio do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, ocorrido em outubro de 2001. Dois ex-funcionários de Nenê foram indiciados, João Miranda e Vanderlei Silva.

O motivo do crime teria sido a liderança de Márcio na manutenção da invasão de um terreno que pertence à Viação Planeta, empresa do grupo de Constantino. O empresário também foi responsabilizado pela Polícia do Distrito Federal pela morte do caminhoneiro Tarcísio Gomes Ferreira, também em 2001, que trabalhou como motorista para o grupo comandado por Constantino. A segunda vítima moraria em um terreno ocupado por invasores que pertencia ao ex-patrão.

O empresário responde a processos judiciais e ainda não há sentença. No vídeo gravado em 2007, o pistoleiro João Marques revelou que participou de dois assassinatos em 2001, a mando de Constantino, em Brasília. O depoimento do homem fez com que o empresário brasileiro se tornasse destaque na edição da revista Veja da semana passada e no programa Fantástico veiculado pela Rede Globo no último domingo.

As informações do pistoleiro não passam de denúncias sem comprovação. Contudo, os dados colocaram a polícia em alerta e devem fomentar novas investigações, inclusive em Mato Grosso, de acordo com a delegada Mabel Farias. Ela chegou até a fita após tomar conhecimento que Nenê teria encomendado a morte de um genro em Araçatuba, para onde enviou uma carta precatória e pediu para que Basílio Neto fosse ouvido.

Como ele já havia procurado a delegacia local em 2007 com o pistoleiro, a fita foi resgatada este ano. Nenê Constantino foi caminhoneiro e tornou-se detentor de um grande grupo de transporte terrestre de passageiros. Em 2001, fundou a Gol Linhas Aéreas, agora presidida pelo filho Constantino Oliveira Júnior, que se tornou a maior empresa de aviação brasileira.

Diário de Cuiabá

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