BELO HORIZONTE e SÃO PAULO – A Força Áerea da Venezuela informou, na tarde desta sexta-feira, que o mau tempo impediu as equipes de buscas de chegar aos destroços do monomotor do executivo da Magnesita Maurício Lustosa de Castro, de 40 anos, que desapareceu no último fim de semana. Os destroços foram avistados por um helicóptero venezuelano, entre a tarde e a noite desta quinta-feira, em uma montanha com mais de dois mil metros de altura, no Parque Nacional Canaima, no altiplano venezuelano. A região é montanhosa e coberta pela floresta amazônica. Segundo a Força Aérea da Venezuela, que comanda as buscas, é impossível chegar ao local a pé.
O Centro de Controle de Maiquetía informou que helicópteros estão de plantão, à espera da melhora do tempo, para poder seguir até a região. As equipes de busca afirmaram que não viram sinais de sobreviventes, mas que não está descartada a hipótese de que o executivo e o piloto Alessandro Traugott Binder Morais estejam vivos. A Base Aérea de Boa Vista, em Roraima, informou nesta manhã que os aviões brasileiros não participam das buscas por conta do mau tempo em Boa Vista.
O monomotor do executivo, modelo Beechcraft, BE-36 A Bonanza, deixou o Aeroporto de Miami, nos Estados Unidos, no último sábado. Antes de desaparecer, o piloto fez contato com uma torre de controle na Venezuela. A previsão era que o avião pousasse na capital na madrugada de sábado para domingo. O executivo fazia a primeira viagem na aeronave, comprada nos Estados Unidos.
Castro é diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Magnesita desde 2007. Ele é casado e tem uma filha. A família não quer comentar o desaparecimento.
Castro é diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Magnesita desde 2007. Ele é casado e tem uma filha. A família não quer comentar o desaparecimento.
O Globo
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