Sobreviventes de um acidente da Turkish Airlines ocorrido em fevereiro no aeroporto Schiphol, em Amsterdã, planejam processar a Boeing nos Estados Unidos em até 20 milhões de dólares cada, informou um escritório de advocacia da Holanda nesta segunda-feira.
Nove pessoas morreram após o voo TK 1951, de Istambul, colidir nas proximidades de Schiphol na manhã de 25 de fevereiro, e investigadores holandeses disseram que uma falha no altímetro esquerdo desligou o motor do Boeing 737-800 antes de a aeronave cair.
A Boeing afirmou em resposta que está "emitindo um lembrete a todos os operadores do modelo 737 para que monitorem cuidadosamente instrumentos de voo primários durante fases críticas de voo".
O escritório de advocacia holandês AKD Prinsen Van Wijmen (AKD) informou que 10 sobreviventes do acidente concordaram em pedir ao Clifford Law Offices que inicie um ação judicial nos Estados Unidos contra a Boeing. O caso pode ser apresentado em duas a seis semanas.
"A Boeing não comenta sobre um litígio em aberto", disse o porta-voz da fabricante, Jim Proulx.
Frans Vreede, do escritório de advocacia AKD, afirmou que outros advogados nos Estados Unidos também estão preparando processos contra a Boeing. Ele acrescentou que a companhia atualmente não está disposta a considerar um acordo.
Passageiros gravemente feridos podem reivindicar até 20 milhões de dólares cada por danos, segundo Vreede.
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