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A França participa, ao lado dos Estados Unidos e da Suécia, da concorrência para a venda de 36 aviões de combate para o governo brasileiro.
Trapier destacou que já há diálogos com 16 empresas brasileiras para o repasse de tecnologia para a produção da parte elétrica e das turbinas no Brasil. No entanto, ele observou que o país precisa oferecer condições econômicas e técnicas para a fabricação.
O executivo francês acrescentou, durante reunião na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que o repasse dos códigos-fonte de todas as partes do caça francês permitirá ao Brasil não apenas fabricar o Rafale como também aprimorá-lo e vendê-lo "melhorado" a países da América do Sul.
O senador Eduardo Azeredo (PSBD-MG), presidente da CRE, apontou o repasse de tecnologia e a possibilidade de fabricação no Brasil como um dos pontos essenciais para o país na escolha do fabricante dos caças supersônicos a serem adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os três países concorrentes anunciaram que pretendem repassar a tecnologia ao Brasil.
Apesar do Senado não ter poder para influenciar na decisão do governo para compra das aeronaves, Azeredo classificou como positiva as reuniões com representantes franceses, norte-americanos e suecos. “Não vamos opinar se é um [país] ou outro, mas temos que saber o que se está comprando”, observou o senador mineiro.
O tucano acrescentou que o governo brasileiro precisa consertar o que considera um mal-estar criado após o anúncio, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que o avião francês era o escolhido. Contudo, Azeredo não vê problemas se o escolhido, após analises técnicas, for mesmo o Rafale. As informações são da ABr.
Portugal Digital
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