Após o anúncio da assinatura de um memorando de entendimento entre British Airways e Iberia para a fusão das empresas, sindicatos e ao menos uma de suas concorrentes já se manifestaram contra, informou a agência AP.
A oposição do mercado veio através da Virgin Atlantic, que também já havia se manifestado contra a fusão cogitada entre British Airways e American Airlines. Segundo o presidente da Virgin, Richard Branson, o domínio da nova companhia levaria à afixação de preços, forçando os agentes de viagens a direcionar mais passageiros para ela.
Além disso, juntas British e Iberia ficarão com o controle de 44% dos slots em Heathrow, sendo impossível para qualquer outra empresa equiparar tamanha escala, afirmou Branson.
Já pelo lado dos sindicatos ingleses, que já vêm travando batalha contra a empresa devido ao seu plano de corte de custos para enfrentar os resultados da crise mundial que incluem, entre outros, redução da força de trabalho, jfoi informado que eles não serão a favor da fusão a não ser que a British Airways garanta que não haverá demissões.
Mas nem tudo são reclamações, ao menos ao que parece, e a fusão foi motivo de chacota em mais um comentário provocativo da Ryanair, que fazendo comparações entre a situação das duas empresas – semelhante não apenas nos prejuízos acumulados mas também na batalha com sindicatos para poder implementar seus planos de corte de custos – tentou se manter alheia.
“Eu a caracterizaria como dois bêbados tentando se apoiar um no outro enquanto voltam para casa.”, disse o CEO da Ryanair, Michael O' Leary. “Tudo que se consegue ao serem colocadas juntas duas companhias aéreas com tarifas altas e constantes prejuízos são passagens mais altas e perdas maiores ainda.”
CR
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