A administração da TAP e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil não se entendem quanto à definição dos serviços mínimos a assegurar nos seis dias de greve marcados pelos pilotos. A decisão será agora tomada por um colégio arbitral.
Os pilotos da TAP e a administração da companhia aérea estiveram ontem reunidos para definir os serviços mínimos, mas segundo fonte da empresa não foi possível chegar a acordo. De acordo com fonte da TAP os pilotos pretendem apenas assegurar as ligações à Madeira, o que foi dito desde a primeira hora, e algumas ligações para os Açores. A companhia aérea quer mais do que isso. "A TAP propôs alguma protecção de destinos com uma forte componente étnica, ou seja, destinos com uma importante presença portuguesa", explicou ao Diário Económico fonte oficial da companhia aérea. Entre os voos propostos pela TAP para os serviços mínimos estão ligações a Angola, Brasil, Estados Unidos, e alguns países europeus como Suíça, Alemanha e Reino Unido.
Os serviços mínimos serão agora definidos por um tribunal arbitral, a nomear ainda hoje, e que derá tomar uma decisão até à próxima segunda-feira. A greve dos pilotos, que deverá ocorrrer entre 26 e 31 de Março, foi marcada depois do impasse negocial do Acordo de Empresa. Pilotos e TAP não se entendem quanto à valorização dos ganhos de produtividade conseguidos nesta negociação e que, em última análise, se traduzirão numa revisão salarial.
Em paralelo com a greve dos pilotos está convocada uma paralisação dos oficiais de operadores de voo. Esta decorre entre 28 de Março e 1 de Abril.
Econômico
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