Tam e Gol empatam no doméstico em março; Webjet chega a 6%; mercado cresce 32% no nacional e 11% no inter

Março voltou a registrar forte aumento da demanda por transporte aéreo no Brasil. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados hoje mostram o aumento de 32% no mercado doméstico, em comparação ao mesmo mês do ano passado, e de 10,8% no internacional, no mesmo período. O primeiro trimestre de 2010 acumula alta de 35% no tráfego em voos dentro do Brasil, comparado aos três primeiros meses de 2009. Com relação aos voos internacionais operados pelas companhias brasileiras, a alta foi de 12,8% no mesmo período. Os números estão disponíveis no site da Anac: www.anac.gov.br/dadosComparativos/.

A agência gosta de enfatizar também que "a concorrência aumentou". Ela se refere apenas a Tam e Gol, que praticamente empatam no doméstico, mas que ainda detêm quase 84% do mercado. Com crescimento de demanda de 38,5% na comparação com março de 2009, a Gol/Varig atingiu a participação de 41,44% do mercado nacional, ante 41,75% da Tam, que cresceu 11,8% no mesmo período. Já nas rotas internacionais oferecidas pelas companhias brasileiras, a Tam domina 85% do mercado, ante 14,6% da Gol/Varig.

Terceira maior empresa do setor, a Webjet viu sua demanda doméstica dobrar em relação a março do ano passado, atingindo 6% de participação. Já a Azul manteve a quarta colocação, com 5,2% do mercado, registrando crescimento expressivo de 218%. A OceanAir agora detém 2,4% de participação (e a expectativa é crescer até o fim do ano com chegada dos Airbus) seguida de perto pela Trip, com 2,1% - o tráfego da Trip também dobrou no mês passado, comparado a março de 2009.

Outro avanço expressivo foi da Passaredo, com demanda 146,4% superior à março do ano passado. Excluindo as duas maiores empresas brasileiras, as companhias de menor porte agora possuem 16,8% do mercado nacional.

De acordo com os dados de março, a ocupação continua elevada nos voos domésticos – 65%, ante 59% no ano passado – e maior ainda nos voos para o exterior operados pelas empresas brasileiras: 69%. No acumulado do primeiro trimestre, a ocupação doméstica está em 71,6% e a internacional já atinge 76%.
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