Portugal, que conseguiu escapar à primeira vaga de cinzas vulcânicas expelidas pelo vulcão que se encontra por baixo do glaciar Eyjafjallajokull, na Islândia, foi ontem obrigado a encerrar tudo o espaço aéreo dos Açores e o Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.
Ontem ao final da tarde, a NAV - Navegação Aérea previa ter a operação normalizada em Portugal durante a manhã de hoje.
No total, a TAP foi obrigada a cancelar 68 voos, um dos quais se deveria ter realizado hoje de manhã. A operação de ontem foi a mais penalizada, com um total de 44 ligações de e para Portugal canceladas. De acordo com fonte da companhia apenas 5% da operação estava ontem a ser afectada pelas cinzas vulcânicas. Em Abril, quando o espaço aéreo europeu esteve a funcionar com restrições durante cinco dias, a TAP chegou a operar apenas 50% dos voos previstos.
Além dos cancelamentos, os passageiros da TAP foram obrigados a esperar mais do que é normal. "Há voos atrasados por toda a Europa, porque toda a operação de transporte aéreo na Europa está atrasada e a TAP não é imune", diz fonte oficial da transportadora aérea portuguesa. Isto porque "há corredores que não podem ser usados e os que podem estão com muitas solicitações o que obriga a apresentar novos planos de voo e a esperar pelas respectivas autorizações".
Com o Sá Carneiro encerrado, a TAP foi ainda obrigada a recorrer a autocarros para transportar os passageiros com chegada marcada ao Porto, mas que acabaram por ser transportados para Lisboa. Também alguns voos internacionais com partida do Porto acabariam por ser realizados a partir de Lisboa.
Nos aeroportos nacionais ficaram por realizar ontem um total de 308 ligações, elevando para 455 os voos cancelados desde a última quinta-feira, quando a nuvem voltou a perturbar o espaço aéreo europeu.
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