Estudantes têm tido um papel activo nas manifestações contra reformas do sistema de pensões propostas por Sarkozy
Muitas pessoas foram forçadas a estacionar os seus veículos a vários quilómetros de distância do aeroporto e optaram por fazer o caminho a pé. Até ao momento ainda não foram cancelados vôos.
O bloqueio mobilizou várias centenas de contestatários, entre as quais membros da Air France, do Carrefour, professores, funcionários dos correios e assalariados da petroquímica.
A situação está a fazer aumentar ainda mais a tensão em Marselha, onde já poucos transportes circulavam. O porto da cidade está bloqueado, impedindo o desembarque de tanques de petróleo, e há lixo acumulado nas ruas devido a uma greve de nove dos serviços de recolha.
“Há agora um risco sério de segurança e de saúde em Marselha”, referiu Michel Sappin, responsável do Governo, citado pela BBC online. Segundo a mesma fonte, Marselha é neste momento o principal foco do protesto contra a proposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de rever as reformas, incluindo a subida da idade mínima dos 60 para os 62 anos
Os sindicatos franceses – que contam actualmente com enorme apoio da população – apelaram hoje à continuidade das greves e à organização de mais manifestações na próxima semana.
CORREIO DA MANHÃ
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