Embora seja o que há de melhor imaginável para atender a um chefe de Estado, o avião presidencial da França, que o presidente Nicolas Sarkozy passou a utilizar este ano, custou menos do que um dos dois aparelhos de que o presidente Lula cogita para servir, simultaneamente, como avião-tanque da Força Aérea Brasileira (FAB) e de aeronave oficial da presidente eleita, Dilma Rousseff: 396 milhões de reais, contra 510 milhões, caso o escolhido por Lula seja o Airbus A330 MRTT.
A outra alternativa para o “Aerodilma” seria o Aribus A340 VIP, de preço-base de 340 milhões de reais. Sarkozy, que utilizava um Airbus A319 semelhante ao Aerolula, mas de versão bem anterior e tecnologicamente inferior, preferiu a um modelo novo o que chamou de opção “mais econômica”: seu governo adquiriu no mercado um Airbus A300-200 da companhia aérea Air Caraibes e mandou reformá-lo. Numa brincadeira com o Air Force One, o gigantesco Boeing 747-200B que serve o presidente dos Estados Unidos, a aeronave do presidente francês foi batizada de Air Sarko One.
Construído em 1998 e com capacidade original de 324 pessoas, o aparelho foi totalmente modificado e modernizado para dar conforto a Sarkozy e comitiva. Além de uma suíte com chuveiro e guarda-roupas, o Air Sarko One dispõe de uma sala de reuniões para até 12 pessoas, um centro médico, uma cabine para acomodar até 60 assessores, ministros ou jornalistas e um escritório com um sistema especial de ventilação para que o presidente, politicamente incorreto, possa fumar. A reforma previu uma radical atualização tecnológica: o Air Sarko One abriga uma sala de comunicação com tecnologia de ponta e até um sistema antimísseis.
o maldito
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