"O projecto de relatório, tal como foi entregue pela parte russa, não pode ser aceite", declarou Donald Tusk, citado pelo canal de televisão polaco TVN24. Em Bruxelas, onde participa no Conselho Europeu, Tusk afirmou que a parte polaca tem numerosas observações sobre o documento relativo à investigação do acidente aéreo de 10 de Abril passado e não pode aceitá-lo como definitivo.
As críticas das autoridades polacas não dizem respeito a todo o relatório, mas apenas a alguns fragmentos que "levantam dúvidas" e quando "os russos não cumpriram as exigências da Convenção de Chicago", acrescentou. Em Outubro passado, o Comité Interestatal de Aviação entregou o anteprojecto do relatório a Edmund Kilich, representante da Polónia junto desse organismo. Em declarações à imprensa polaca, Klich precisou que o acidente era resultado de 12 causas diferentes.
O avião Tupolev 154 do Presidente polaco Lech Kaczynski despenhou-se perto da cidade russa de Smolensk na manhã de 10 de Abril. Ao realizar a aterragem no meio de uma forte neblina, roçou nas árvores e caiu. No acidente morreram oito tripulantes e 88 passageiros, membros de uma delegação governamental que viajava para a Rússia para prestar homenagem a milhares de militares polacos que a polícia secreta do dirigente soviético Estaline executou nos bosques de Katin, perto de Smolensk, em 1940.
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