Há dois dias, o repórter Igor Gielow informou que o governo planeja comprar um novo avião presidencial, o Aerodilma.
Há sobre a mesa duas opções de aeronaves. A brincadeira pode custar à Viúva algo como R$ 500 milhões.
A cifra corresponde a cinco vezes o custo do Aerolula (foto), levado ao hangar no alvorecer da era petista.
Coisa incompatível com a austeridade prometida por Dilma.
Nesta terça (30), de passagem pelo Maranhão, Lula fez uma defesa do negócio. Recolhidas pelo repórter Breno Costa, as frases foram às páginas da Folha:
"Não tem por que não comprar. Acabou aquela bobagem do Aerolula. Acho que o Brasil precisa de um avião com mais autonomia para o presidente".
"[...] O Brasil não pode ser um país grande do jeito que é, e ter um comportamento humilhante muitas vezes lá fora".
Para Lula, "o Brasil passa humilhação" porque a autonomia do Aerolula é limitada. Em vôos mais longos, é preciso fazer escalas.
Para se deslocar de Brasília até a Ásia, por exemplo, o Aerolula faz duas paradas. Com o Aerodilma, o vôo seria direto.
Beleza. Para livrar a pupila da “humilhação” do reabastecimento, Lula deseja aviltar o bolso da bugrada, desabastecendo-os.
É de perguntar: por que diabos comprou, em 2003, o avião que chama agora de obsoleto?
josias de souza
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