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Para você que é da aviação ou ainda não, porém é fanático por este mundo,
postaremos aqui diariamente algumas notícias sobre este maravilhoso universo da aviação.Este Blog é fruto de coletâneas diárias de análise e pesquisas de notícias na mídia impressa e eletrônica através de clippings , Acompanhem !!!!
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A
International Consolidated Airlines Group (IAG), dona das companhias
aéreas British Airlines e Iberia, entrou na Justiça contra o sindicato
dos pilotos da Espanha por causa das greves realizadas na empresa
espanhola no final de 2011 e início deste ano. A decisão de entrar com
um processo judicial foi tomada dias depois de tripulantes e
funcionários de terra da Iberia anunciarem que farão uma nova
paralisação durante a temporada de viagens de Natal, em protesto contra
as demissões anunciadas na companhia.
A IAG afirmou que a ação,
aberta pelo Tribunal Superior do Reino Unido, não estava relacionada à
reestruturação anunciada recentemente na Iberia. Como muitas companhias
tradicionais em toda a Europa, a IAG está lutando contra adversidades
causadas pela economia difícil e os preços elevados dos combustíveis,
que afetaram os lucros em todo o setor. A reestruturação em curso da IAG
envolve o corte de 15% da capacidade da Iberia, com a eliminação de
4.500 postos de trabalho e 25 aeronaves. A IAG anunciou recentemente uma
queda de 24% no lucro do terceiro trimestre, principalmente por causa
de perdas na Iberia.
Em sua ação, a IAG está buscando uma
declaração de que seus direitos na União Europeia foram violados e que a
British Airways está tendo perdas porque as greves afetaram seus
negócios, levando a empresa a registrar um prejuízo financeiro.
Greve. Na terça-feira, os funcionários da Iberia anunciaram a
paralisação de suas atividades em dezembro, nos dias que antecedem a
agitada temporada de viagens para o Natal. Os trabalhadores anunciaram
que a greve entrará em vigor nos dias 14, 18, 19, 20 e 21 de dezembro. O
sindicato de pilotos da Espanha não participará da paralisação por
estar envolvido com outras questões trabalhistas relativas à companhia,
disse um funcionário do sindicato.
Uma greve na maior companhia
aérea da Espanha em dezembro, um dos meses mais movimentados do ano nos
aeroportos, pode causar impactos significativos no tráfego aéreo. No ano
passado, 1,5 milhão de voos decolaram ou aterrissaram no país,
registrando o quarto maior número entre os europeus.
A
companhia aérea Azul acaba de receber um novo avião ATR 72-600, que é a
primeira aeronave que ostenta a nova identidade visual da empresa
resultante da união com a TRIP após aprovação das autoridades
governamentais. O turboélice será operado pela TRIP e deve entrar em
sua malha no dia 5 de dezembro.
A nova identidade visual
traz a letra “U” na palavra Azul grafada em uma tonalidade diferente,
fazendo alusão à marca da TRIP. Há ainda outra mudança: as expressões
“Linhas Aéreas Brasileiras” e “Brazilian Airlines”, que hoje fazem parte
da marca, deixam de existir, uma vez que a empresa já se consolidou no
mercado doméstico.
Os aviões já existentes nas malhas das
empresas receberão gradativamente a nova identidade unificada e a
expectativa é de que em dois anos toda a frota esteja sob a nova marca.
A
British Airways quer receber indenização do sindicato de pilotos de
avião espanhóis, o Sepla, porque afirma ter sofrido prejuízos com uma
série de greves na Espanha.
A empresa aérea entrou com processo
judicial contra o sindicato porque, segundo argumenta, as greves
organizadas pelo Sepla tiveram impacto negativo nas operações conjuntas
que possui com a Iberia, da Espanha.
A International Airlines
Group (IAG), controladora da British Airways e da Iberia, também está
envolvida em ações legais contra o Sepla, mas negou que a medida tenha
por intenção pressionar o sindicato a concordar com uma ampla
reestruturação da Iberia.
Justo Peral, principal representante do Sepla na Iberia, nega que o sindicato tenha prejudicado a British Airways.
Ele reagiu ao processo dizendo que o sindicato não negociará com a
diretoria a proposta de reestruturação da Iberia, que foi anunciada
neste mês e inclui o corte de 4,5 mil empregos - 22% do quadro de
funcionários.
A situação coloca em evidência os ânimos cada vez
mais acirrados na Iberia. Sindicatos representando a tripulação e
funcionários em terra ameaçam realizar seis dias de greves a partir de
14 de dezembro, em protesto contra o plano de reestruturação.
O
Sepla não pode participar de paralisações em consequência de um processo
de arbitragem convocado pelo governo, que pôs fim em abril à série
anterior de greves.
Essas greves, com paralisações em 18 dias,
começaram em dezembro passado e foram organizadas depois de a Iberia
anunciar seu planejamento para a Iberia Express, uma aérea de baixo
custo.
A Iberia vem sofrendo com a concorrência de companhias de
baixo custo, como a irlandesa Ryanair. A Iberia Express supostamente é
uma resposta a esse movimento. Os pilotos da Iberia Express recebem
menos do que os da Iberia, o que originou as greves.
A British
Airways que receber indenização porque possui operações conjuntas com a
Iberia em serviços para passageiros entre Londres e Madri. A empresa
britânica sustenta que essa operação foi prejudicada pelas greves.
Também afirma que as paralisações prejudicaram outra operação conjunta,
dela com a Iberia e a American Airlines, que presta serviços a
passageiros entre a Europa e os Estados Unidos.
"A IAG busca uma
declaração de que seus direitos na União Europeia foram violados e a
British Airways busca indenização porque as greves afetaram suas
operações, causando prejuízo financeiro", informou a holding.
IAG e British Airways devem sustentar que as greves foram
desproporcionais e não justificadas, porque os pilotos da Iberia não
tiveram sua remuneração modificada após a criação da Iberia Express, em
março. A Iberia não entrou com ação separada por indenização contra a
Sepla.
A
fabricante americana Boeing anunciou o fechamento de um novo contrato
com a companhia aérea colombiana Avianca para entregar três jatos 787
Dreamliner. O pedido, anteriormente atribuído a um cliente não
identificado, está avaliado em cerca de 620 milhões dólares.
O
novo pedido eleva o total de jatos do tipo encomendados para 15, pois a
empresa já tinha contrato para receber 12 aviões firmado em 2007. O
valor total do contrato sobe para mais de US $ 3,1 bilhões.
Funcionários da empresa Webjet fazem pequeno protesto em frente ao Hotel Novo Mundo no Rio
após receberem comunicado de suas demissões ALEXANDRE CASSIANO / AGÊNCIA O GLOBO
O
Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do
Ministério da Justiça, notificou a Gol para que informe como fará o
atendimento dos consumidores após o encerramento do voos da Webjet. O
diretor do DPDC, Amauri Oliva, disse que tomou ciência do caso pela
imprensa e que a empresa precisará prestar esclarecimentos, em até dez
dias, de forma a garantir que ninguém seja prejudicado.
—
Queremos saber como ela informou o consumidor sobre o encerramento das
atividades da Webjet, o volume de passagens comercializadas e ainda não
usadas, qual será o procedimento para remarcação ou reembolso e ainda se
a Gol assumirá os voos para cidades que antes eram atendidas
exclusivamente pelo Webjet ou que tinham nas empresas as melhores opções
de horários para o consumidor.
Oliva informa ainda que foi
pedido a empresa que determine uma pessoa em cada estado do país para
ser o interlocutor junto aos órgãos de defesa do consumidor caso ocorra
algum problema.
— Espero que nesse processo de encerramento sejam garantidos os direitos dos consumidores.
O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT) decidiu
investigar as demissões dos 850 funcionários da Webjet. O procurador do
Trabalho Carlos Augusto Sampaio Solar, da Coordenadoria Nacional de
Promoção da Liberdade Sindical (Conalis) do MPT, vê indícios de
ilegalidade nas demissões. Ele afirma que as demissões foram feitas de
forma abrupta e não obedeceram aos “requisitos previstos no contrato de
trabalho”.
— O MPT não concorda com a forma como foi feito o
desligamento dos funcionários da Webjet — afirmou Sampaio Solar, em
nota. Segundo ele, um pedido feito por uma comissão de aeronautas deverá
ser transformado em inquérito civil na segunda-feira.
Onda de demissões devido a fusão já era prevista
No mesmo momento em que o presidente da empresa, Paulo Kakinoff,
participava de uma teleconferência com a imprensa para anunciar o fim da
Webjet na manhã desta sexta-feira, a controlada fazia reuniões com os
funcionários nas suas cinco bases que ficam no Rio, Salvador, Porto
Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Os empregados foram convocados para o
encontro no fim da noite de ontem e no início da manhã de hoje. Às
10h20, as ações da Gol subiam 0,31%, cotadas a R$ 9,71, enquanto o
Ibovespa tinha variação negativa de 0,19%.
Dos trabalhadores que
não foram demitidos, 450 serão absorvidos imediatamente na estrutura da
Gol, entre eles profissionais que trabalham nos aeroportos, incluindo
check-in e despacho de bagagem. Outros 200 funcionários ficarão na
empresa no momento de transição e serão desligados nos próximos meses.
Desde que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a
compra da Webjet pela Gol no mês passado, havia rumores de que poderia
ocorrer uma leva de demissões. Os funcionários, no entanto, não
imaginavam que seria nessa dimensão.
Gisele Lourenço, 30 anos,
trabalhava há quatro anos como comissária de bordo da Webjet. “Recebi
e-mail da empresa ontem à noite convocando uma reunião sem dizer o
motivo. Quando chegamos aqui, o presidente da empresa leu um comunicado
anunciando as demissões. Foi uma comoção geral, todo mundo chorando”,
disse ela, que também já foi funcionária da Vasp.
No Rio, as
reuniões para tripulantes foram realizadas no Colégio Brasileiro de
Cirurgiões, em Botafogo, e no Hotel Novo Mundo, no Flamengo. E para os
outros funcionários, a reunião ocorreu no aeroporto Galeão.
Todos os funcionários foram convocados para assinar a carta de demissão e
dispensados de cumprir aviso prévio. Como a empresa só dará baixa na
carteira de trabalho no próximo dia 23, a empresa não precisará pagar o
reajuste salarial atualmente em negociação.
Boa parte dos
funcionários que estava no Colégio Brasileiro de Cirurgiões se dirigiram
ao Hotel Novo Mundo e realizaram um protesto contra as decisões da Gol.
Com nariz de palhaço, chamaram a empresa de “covarde”.
O órgão
regulador do setor não tem prerrogativa de interferir em decisões das
empresas, como essa, que cabem fazem parte da estratégia de negócios.
Porém, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ressalta que irá
monitorar e fiscalizar o cumprimento dos compromissos firmados pela
empresa com passageiros que já compraram passagens, e verificar se a
empresa está prestando a assistência devida.
“A GOL é
responsável por assegurar o adequado atendimento aos clientes da Webjet,
acomodando-os em outros voos para realizar seu transporte, bem como
prestando assistência integral aos passageiros que porventura possam vir
a ser afetados durante o período de encerramento das operações. A ANAC
notificou a empresa, que foi instada a comprovar todos os procedimentos
adotados relativos à execução dos contratos de transporte já firmados
pela Webjet”, afirmou a Anac, que disponibiliza o telefone 0800 725 4445
para passageiros que queiram fazer reclamações sobre a não prestação de
atendimento.
Empresa decide devolver aviões da Webjet
A principal razão que levou a Gol a realizar as demissões foi a decisão
da empresa de devolver as 20 aeronaves da Webjet devido a seu elevado
consumo de combustível. De acordo com a companhia, a primeira medida
para o encerramento das atividades é a extinção das operações de voo da
controlada.
“A Webjet possui um modelo de operação com base em
uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de
idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem
tecnológica. Com os novos patamares de custo do setor no Brasil, esse
modelo deixou de ser competitivo”, explicou a empresa.
O modelo
da Gol 737-800 é até 30% mais eficiente no consumo de combustível na
comparação com o da Webjet. Hoje, o combustível responde por 46% dos
custos totais da Gol.
— O combustível é o principal gasto que a Gol deixará de ter com o fim da Webjet — afirmou Kakinoff.
A Gol possui 128 aviões e vai permanecer com a mesma quantidade. O
presidente da Gol negou temer perda de participação no mercado com a
devolução dos aviões da Webjet e disse que a taxa de ocupação da
companhia vai subir. Hoje, os passageiros ocupam de 65% a 70% dos
assentos das aeronaves. Segundo Kakinoff, mesmo com a devolução da
frota, não terá redução de frequência (voo de ida e volta).
Voos deixaram de operar
Segundo a empresa, os clientes e passageiros da Webjet serão
integralmente assistidos e terão seus voos garantidos. “A Gol permanece,
a partir dessa data, responsável por todos os serviços de transporte
aéreo e assistência a esses passageiros. Nesse sentido, todas as
providências necessárias serão tomadas”, afirmou a companhia.
Desde a meia noite de ontem os voos da Webjet pararam de operar. Todos
os passageiros foram realocados em voos da Gol. Nas próximas semanas, os
clientes ainda vão encontrar trabalhadores com uniformes da Webjet. O
sistema operacional da empresa, porém, já está integrado.
A Gol
concluiu a compra da Webjet em outubro de 2011, por R$ 70 milhões, além
de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões.
A Gol já
tinha demitido cerca de 2.000 funcionários entre abril e maio deste ano
com a redução dos voos. Ao fim deste ano, a companhia terá 17.000
colaboradores, incluindo os funcionários que serão incorporados da
Webjet. Em 2011, a companhia terminou com 20 mil trabalhadores.
O
Sindicato dos Aeronautas (SNA) protocolou denúncia na Procuradoria do
Trabalho da 1ª Região, cuja jurisdição abrange o Rio de Janeiro, na qual
afirma que as demissões de 850 funcionários da Webjet pela Gol ferem a
convenção coletiva da categoria e rompem o compromisso assumido pela
empresa de manter “grande parte dos aeronautas”. A denúncia, à qual o
GLOBO teve acesso, foi feita na sexta-feira, dia em que as dispensas
foram anunciadas pelo presidente da Gol, Paulo Kakinoff. A tripulação
foi 100% demitida.
Segundo a denúncia, em reuniões entre
sindicato e a Gol, a empresa dizia que haveria “ajustes pontuais” na
folha. Além disso, na cláusula 9 da convenção coletiva do SNA são
elencados critérios para redução de força de trabalho, como dar
prioridade aos mais novos na companhia. A Gol diz que nunca houve
garantia de preservação de emprego.
Representantes do sindicato
terão audiência com a Comissão de Infraestrutura do Senado amanhã, às
10h, para tratar do assunto. Também foi enviada carta à Casa Civil, em
que o sindicato questiona a concessão benefícios ao setor pelo governo
federal, sem contrapartida de manutenção de empregos. Em setembro, o
governo estendeu à aviação civil a desoneração de 1% da folha de
pagamento.
— Vamos tentar reverter ao menos parte das demissões.
Como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência) permite
demissão em massa? — diz Gelson Fochesato, presidente da SNA.
Ao aprovar a compra da Webjet, em outubro, o Cade fez restrições ao uso
de slots (permissão de pouso e decolagem), mas não se manifestou sobre
eventuais demissões.
A
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira
(23/11) que está “monitorando e fiscalizando” a desativação da empresa
aérea Webjet, anunciada mais cedo pela Gol, sua controladora.
A
Gol anunciou a demissão de 850 funcionários como parte do processo de
encerramento das atividades e da marca da controlada Webjet.
Em
nota, a agência informou que adotou a medida “para verificar se todos os
passageiros da empresa [Webjet] estão sendo acomodados, conforme
estabelecido pela regulamentação da Anac".
A Gol, diz a nota,
deve realocar todas as pessoas que compraram passagens para voar pela
Webjet e garantir “assistência integral aos passageiros que porventura
possam vir a ser afetados durante o período de encerramento das
operações” da empresa.
A Anac informou ainda que a Gol foi
notificada e deverá “comprovar todos os procedimentos adotados relativos
à execução dos contratos de transporte já firmados pela Webjet”.
Passageiros prejudicados
Segundo a agência, passageiros que se sintam prejudicados ou tenham
direitos desrespeitados devem procurar a empresa para resolver o
problema. A pessoa também pode entrar em contato com a própria a Anac,
além de órgãos de defesa do consumidor.
O telefone para falar
com a central de atendimento da Anac é o 0800 725 4445. O serviço
funciona todos dias, 24 horas e realiza atendimento em inglês e
espanhol.
Resolução da Anac prevê que, em caso de cancelamento,
atraso ou preterição de embarque, os passageiros têm direito a
acomodação em outros voos ou receber de volta o valor pago pela
passagem. O descumprimento dessas regras pode render à empresa multa de
R$ 4 mil a R$ 10 mil por infração.
Sindicato cogita greve
O Sindicato Nacional dos Aeronautas afirmou ter ficado "surpresa com o
anúncio das demissões em massa, pois em contatos com a Gol, nas últimas
semanas, a direção da empresa falou que só realizaria demissões em
último caso".
“As empresas aéreas estão sufocando os
trabalhadores. Ou elas fecham as portas de vez ou agem de uma forma
correta", afirmou o presidente do sindicato, Gelson Fochesato, que não
descarta a possibilidade de haver uma greve da categoria na primeira
semana de dezembro.
MPT estuda possibilidade de atuar no caso
O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, afirmou nesta sexta-feira
que o Ministério Público do Trabalho (MPT) estuda a possibilidade de
intervir no caso das 850 demissões anunciadas pela Gol. “O Tribunal
Superior do Trabalho, no caso das 4 mil demissões da Embraer, deixou o
indicativo de que demissões em massa não podem ser unilaterais, exigindo
prévia negociação coletiva trabalhista", disse, em nota divulgada pelo
MPT.
Para Luís Camargo, a demissão em massa da Gol é
incongruente, pois a perspectiva para o setor é de crescimento. “É
lamentável tomar conhecimento de que um processo de fusão de duas
empresas de um setor tão importante e que conta com perspectivas de
crescimento com os grandes eventos que estão por vir – a Copa do Mundo e
as Olimpíadas – leve à demissão em massa.”
Fim da Webjet
A Gol informou nesta sexta que deu início ao processo de encerramento
das atividades de sua controlada Webjet e à descontinuidade de sua
marca. De acordo com o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, 850
funcionários, entre tripulação técnica, tripulação comercial e
manutenção de aeronaves, serão demitidos.
Desse total, 143 são
técnicos (comandantes e copilotos), 400 são de operação comercial e o
restante é de profissionais do grupo de manutenção. A Webjet tinha um
quadro de 1.500 funcionários. Uma parte será absorvida pela Gol.
A Gol concluiu a compra da WebJet em outubro de 2011, por R$ 70
milhões, além de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões.
O
MPF (Ministério Público Federal) pediu explicações sobre o fim das
atividades da Webjet à Gol e à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)
em ofício enviado hoje. O órgão quer confirmar a explicação veiculada na
imprensa de que o fim da Webjet teria sido provocado pelas
especificações técnicas das aeronaves. Caso isso seja verdade, o
documento questiona por qual razão isso não foi avaliado anteriormente à
fusão das empresas.
No
documento enviado à agência reguladora, o MPF pede também uma série de
informações sobre a utilização dos slots operados pela Webjet, tanto na
fase anterior à fusão quanto após a compra pela Gol, até o encerramento
das atividades da empresa. Slot é o termo usado para definir os horários
que as empresas podem utilizar num aeroporto. Eles são distribuídos
pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para as companhias aéreas e
considerados um valioso ativo pela indústria.
O procurador da
República Thiago Lacerda Nobre, pediu à Anac que analise a possibilidade
de redistribuição dos slots da Webjet entre as demais empresas
interessadas e, se o fizer, que seja por meio de licitação.
"Além
de aspectos relacionados à concorrência, que podem impactar no aumento
do preço das passagens, é importante analisar os impactos que este
súbito encerramento das atividades da Webjet pode ter em toda a malha
aérea", fiz Nobre, em nota.
O procurador alerta que "não pode o
interesse privado se sobrepor ao público, devendo ser muito bem
explicada a gestão dos slots que antes pertenciam à Webjet evitando-se
assim a concentração do mercado, sobretudo em aeroportos já saturados".
Além
disso, o MPF também requisitou informações sobre as rotas da Webjet nos
últimos 30 dias de funcionamento, bem como se tais rotas operacionais
continuam a ser operadas pela Gol Linhas Aéreas. Além de informações
sobre os direitos dos passageiros e realocações em voos da própria Gol.
Outra
questão abordada é o total de funcionários dispensados, com
questionamentos sobre assistência prestada aos demitidos e o total de
realocados.
Cade
O MPF também pediu à Anac e à
própria Gol que informe, em detalhes, se a empresa manteve a
regularidade do compromisso de desempenho firmado por determinação do
Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) como condição para
aquisição da Webjet.
A
Avianca Brasil vai reduzir o ritmo de expansão da oferta de voos em
2013 diante do atual cenário adverso do setor aéreo. A empresa pretendia
começar a devolver suas 14 aeronaves Fokker MK-28, o chamado Fokker
100, no segundo semestre de 2014. O plano será antecipado para janeiro
do ano que vem.
"O nosso plano 'A' era continuar a expandir a
frota, recebendo novas aeronaves e mantendo os Fokker até 2014. O plano
'B' era substituir os Fokker pelas aeronaves novas da Airbus que vamos
receber no ano que vem", disse o presidente da Avianca Brasil, José
Efromovich.
A decisão tem o objetivo de desacelerar o
crescimento da companhia, que ampliou em 87% sua oferta de assentos para
voos domésticos neste ano, a maior expansão do mercado. O aumento da
capacidade fez a participação de mercado da empresa atingir 5,5% em
setembro deste ano, contra 3,8% registrados no mesmo mês do ano passado,
segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A
Avianca começou a usar o Fokker em 2006, quando ainda se chamava Ocean
Air. As aeronaves vieram da American Airlines e hoje têm cerca de 20
anos de operação. A empresa planeja devolver nove aeronaves do modelo
até o fim do ano que vem. "Existe uma oferta no mercado brasileiro maior
do que a necessária", explica Efromovich.
A empresa já tem
cinco aeronaves Airbus A318 previstas para chegar em 2013, mas o número
pode ser maior, dependendo das condições do mercado. Por ter os mesmos
controladores que a Avianca colombiana, a companhia brasileira pode
receber aeronaves encomendadas pelo grupo se o mercado reagir. "Temos
essa flexibilidade", disse Efromovich.
"Essa decisão faz parte
do planejamento da empresa. Se achasse que o mercado está bom, a
companhia receberia os Airbus e ficaria mais tempo com os Fokker",
avaliou o professor de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Elones Ribeiro.
Apesar da desaceleração, a Avianca ainda planeja ampliar em cerca de
30% sua oferta de assentos no ano que vem. A expansão é possível porque
as aeronaves Airbus A318 têm 120 assentos, contra 100 do Fokker.
Retração. As líderes TAM e Gol adotaram neste ano uma postura mais
conversadora nos seus planos de expansão. A Gol prevê reduzir sua oferta
de assentos em 4,5% neste ano e, a TAM, em 2%.
Em 2013, a
perspectiva é de novos cortes. A TAM deve diminuir em até 7% sua oferta e
a Gol prevê uma queda entre 5% e 8% só no primeiro semestre. Essa
retração é uma tentativa das empresas de voar com aviões mais cheios e
elevar a rentabilidade.
Segundo relator de processo, a maior preocupação do Cade na fusão com Webjet é com slots no Aeroporto Santos Dumont
-BRASÍLIA- O relator do processo que resultou na aprovação da fusão da
Gol com a Webjet no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade),
Ricardo Ruiz, disse ao GLOBO que o Aeroporto Santos Dumont é o principal
temor do órgão. O receio é que a Gol reduza a oferta de voos.
● O Cade ficou surpreso com as demissões na Webjet?
Na condição de conselheiro, não avalio a estratégia da empresa, mas se a
fusão gerará ambiente de oferta ruim. A decisão do Cade foi que a
aquisição da Webjet não geraria maiores problemas ou preocupação com a
concorrência, com exceção da forma como a Gol operaria no Santos Dumont.
● Como assim?
Estudamos a capacidade de 19 aeroportos atendidos pelas empresas, e
apenas em Santos Dumont e Congonhas não há slots disponíveis. Em
Congonhas, no entanto, a Webjet operava aos sábados e domingos, quando o
aeroporto fica relativamente ocioso. No Santos Dumont, não há slots
livres. E, ao comprar a Webjet, a Gol ficou com 142 slots por dia. Se
fechar capacidade lá, outra empresa não consegue repor a oferta.
● O que garante que isso não vai ocorrer?
A Gol terá que fazer o pouso e aterrissagem em 85% dos horários
autorizados, senão terá que devolver slots para a Anac. O Cade retirará
slots da Gol se ela não cumprir o acordo assinado.
A reunião realizada na tarde desta quarta-feira entre representantes dos
sindicatos de aeronautas (tripulantes), aeroviários (que trabalham nos
aeroportos) e companhias aéreas terminou em impasse. As empresas propõem
a mudança da data-base destes profissionais de 1º de dezembro para 1º
de abril.
Segundo Odilon Junqueira, negociador das empresas, o objetivo é evitar a
repetição do que tem acontecido nos últimos anos, em que os
funcionários ameaçam fazer paralisações durante as festas de fim de ano.
"É inadequado discutir isso em dezembro. Há um problema de
infraestrutura, de demanda elevada no período e ainda coincide com o
Natal. Seria melhor para toda a sociedade transferir a data para abril",
disse.
Junqueira afirma que no fim do ano as companhias aéreas já estão
pressionadas por itens como fechamento de balanços e atendimento da
demanda e que a transferência poderia resultar em maior atenção às
reivindicações. A proposta apresentada pelas empresas resultaria em
reajuste entre 5% e 5,5%, de acordo com o INPC (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor), acumulado no período de dezembro de 2009 a
novembro de 2010. O reajuste incluiria salários, diárias, ticket
alimentação e cesta básica.
Somente em abril os trabalhadores do setor discutiriam o aumento real
nos salários, além do índice de inflação acumulado de dezembro a março.
Junqueira classificou a possibilidade de uma greve no fim do ano dos
funcionários das companhias aéreas como "uma temeridade". Ainda estão
previstas rodadas de negociação nas próximas semanas.
Para Uébio José da Silva, presidente da FNTTA (Federação Nacional dos
Trabalhadores em Transporte Aéreo), a proposta não será aceita. "Não
descartamos a paralisação. É um direito do trabalhador. As empresas
estão em céu de brigadeiro, com 14 milhões de bilhetes vendidos para o
fim do ano e não querem dar nada para o trabalhador", disse. Até o dia
30 serão realizadas assembleias para discutir as propostas. Ele avalia
que a mudança da data-base reduziria a margem de negociação dos
funcionários.
Os trabalhadores pedem reajuste mínimo de 15%, além da concessão de outros benefícios.
A Delta Air Lines anunciou seu desempenho financeiro e operacional relativo ao mês de novembro de 2012.
Neste período, o faturamento da Delta melhorou 2,5% em
relação ao ano de 2011, principalmente devido ao aumento da receita, a
capacidade de disciplina e a forte demanda gerada pelas comemorações de
Ação de Graças. A empresa
está estimando que o efeito da supertempestade Sandy, no início de
novembro, impactou negativamente as receitas do mês em US$ 30 milhões, o
que reduziu o lucro do período em cerca de US$ 25 milhões. A receita
unitária da empresa para o mês ficou aproximadamente um ponto abaixo do
esperado e isto se deve ao impacto da tempestade.
A tormenta também atingiu negativamente o início das atividades da
refinaria da empresa, diminuindo os níveis de produção e eficiência da
fábrica. Como resultado da diminuição na contribuição da refinaria
Trainer, e com as alterações nos preços dos combustíveis no mercado, a
empresa espera agora que o preço do combustível, para o quarto
trimestre, fique entre US$ 3,20 e US$ 3,25 por galão.
Novembro se apresentou como mais um mês de forte desempenho
operacional para a Delta. A taxa de pontualidade foi de 99,6% e 90,5%
dos voos da empresa, uma melhora de aproximadamente 2% na comparação com
o ano passado.
De acordo com pesquisa da SITA, quase 90% dos passageiros
que passam pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo,
gostariam de utilizar o serviço de autoembarque. Este interesse
dos passageiros somado à alta demanda por novos serviços de
autosserviço de bagagem foram os principais resultados da SITA / ATW
Passenger Survey, pesquisa anual sobre autoatendimento realizada nos
principais aeroportos do mundo. O aeroporto de Guarulhos atende cerca de
30 milhões de passageiros a cada ano. O desejo pelo autoatendimento
aumentou 66% em relação à versão de 2011.
A transferência para outros voos é a principal causa de estresse entre os passageiros
de São Paulo e 86% estão interessados em utilizar os quiosques de
autosserviço para transferir seus voos, o que representa um aumento de
65% em relação ao ano passado. Os resultados da pesquisa deste ano
indicam que os passageiros estão receptivos aos autosserviços que irão
facilitar a viagem.
Curiosamente, os passageiros de São Paulo querem mais novos serviços
de bagagens do que a média global dos seis principais aeroportos
pesquisados. Cerca de 88% gostariam de receber informações em tempo real
sobre suas bagagens no celular; 79% gostariam de imprimir suas
etiquetas de bagagens contra uma média global de 68%; e 69% gostariam de
utilizar os quiosques de autoatendimento para despacho de bagagens. No
caso de extravio ou uso indevido de bagagens, 92% gostariam de
apresentar um relatório nos quiosques e 83% gostariam de fazê-lo através
de seu celular. A demanda global existe. Apenas 17% utilizam a equipe
de despacho de bagagens e apenas 1% despacha a própria bagagem,
mostrando uma grande margem para o crescimento nesta área.
Elbson Quadros, diretor de contas da SITA e porta-voz do
Fórum de Investidores em Infraestrutura Aeroportuária em São Paulo, diz:
“Desde a nossa última pesquisa, há um ano, o uso de autoatendimento
para a realização de check-in mais que dobrou; 35% dos passageiros já
usam o serviço, contra 13% do ano passado. Os passageiros querem
utilizar autosserviço através de múltiplos canais – quiosque, sites
e celulares – ou seja, as companhias aéreas e os aeroportos podem usar o
autoatendimento para melhorar a experiência do aeroporto, especialmente
quando eles enfrentam restrições de capacidade e infraestrutura. Dos
seis aeroportos que participaram da pesquisa, Guarulhos representa o
maior índice, 85%, na utilização de check-in no autoatendimento de
check-in, o que mostra que há um potencial cada vez para adoção do
serviço em São Paulo”.
Não é nenhuma surpresa a popularidade dos serviços móveis neste
aeroporto, 99% dos passageiros pesquisados tinham um telefone celular e
pouco mais de metade destes passageiros tinham smartphones. Mais de 80%
dos passageiros pesquisados estão interessados em fazer buscas de voos,
assim como receber atualizações dos mesmos através de seu telefone,
enquanto 82% gostariam de usar seus telefones para obter informações do
aeroporto.
Quadros acrescenta: “A SITA trabalha com os aeroportos e companhias
aéreas para ajudar a melhorar a experiência do passageiro e esta
pesquisa oferece uma perspectiva única de suas necessidades. Nós temos
aprendido aqui em Guarulhos, e também com a experiência da SITA em
outras partes do mundo, que quando o autosserviço está amplamente
disponível e bem promovido, o público responde com entusiasmo. Esperamos
que o aumento do uso do autoatendimento se mantenha ao longo dos anos,
assim como o crescimento de São Paulo, e poderemos prestar mais serviços
ao aeroporto.”
Estes resultados são da 7a SITA/ATW Passenger Self-Service Survey,
que usou uma amostra de 280 milhões de passageiros que passam pelos seis
principais aeroportos mundiais: Internacional de Abu Dhabi; Capital
Internacional de Pequim; Internacional de Frankfurt; Hartsfield-Jackson,
Atlanta; Internacional de Chhatrapati Shivaji, Mumbai; e Internacional
de Guarulhos International, São Paulo. A pesquisa inclui 2,526
passageiros de mais de 70 países.
Mãe e filha foram atingidas por
veículo em alta velocidade às 5h30 da manhã no setor de desembarque do
aeroporto. Segundo a polícia, o motorista parecia estar embriagado
CET inicia a retirada do Honda que atropelou duas mulheres em Congonhas nesta madrugada
Um motorista atropelou e matou, por volta das
5h30 deste sábado, uma mulher de 56 anos na parte externa do setor de
desembarque do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista.
Futura Press
Câmera de segurança do aeroporto mostra o momento em que o carro atropela mãe e filha
Junto com a vítima estava sua filha, de 27 anos, que
também foi atingida pelo Honda prata placa DGB-8365, mas sobreviveu e
foi levada ao Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara,
onde permanece internada. Seu quadro de saúde é "estável" e apresenta
"evolução", de acordo com a equipe médica que cuida do caso.
Os socorristas do ambulatório do aeroporto prestaram o atendimento
médico inicial às vítimas. A mãe, Clarisse Costa - nome informado pela
Polícia Civil -, no entanto, chegou sem vida ao hospital.
Oficiais da Delegacia da Polícia Civil do Aeroporto de Congonhas
informaram que o motorista, que não teve seu nome divulgado até o
momento, apresentava sinais de embriaguez. Ele foi preso em flagrante
por homicídio. FONTE: IG.
Nasa e Boeing estão desenvolvendo um avião com design inovador. As
pesquisas pretendem construir um modelo de aeronave para transporte de
passageiros mais eficiente. Uma das preocupações dos engenheiros
envolvidos no projeto X-48 é criar um avião que seja muito mais
silencioso, poupando vizinhos de aeroportos do incômodo provocado pelo
ruído dos aviões.
Projeto visa a criação de um novo paradigma de design para as aeronaves do futuro (Foto: Reprodução/Autopia)
Projetar o avião do futuro também envolve criar soluções que aumentem a
eficiência no consumo de combustível e a segurança. Para melhorar o
desempenho da aeronave, as empresas apostaram num desenho que foge
completamente do tradicional: em vez de asas transversais e uma
fuselagem longa, o X-48 foi proposto para usar o conceito de asas curvas
(blended wings, no inglês).
Essa proposta oferece melhor desempenho aerodinâmico para o avião, o
que diminui a necessidade de consumo de combustível: se a aeronave tem
melhor capacidade de perfurar o ar e gerar sustentação, menos
combustível os motores irão consumir para mantê-la voando.
Em termos de diminuição de ruído, a equipe de projeto decidiu equipar
os protótipos com turbinas menores e cuidadosamente isoladas. A ideia é
garantir que a aeronave seja mais silenciosa do ponto de vista das
pessoas na terra, seja nas manobras no aeroporto, ou nos primeiros
quilômetros após a decolagem ou antes da aterrissagem, que perturbam
consideravelmente as vizinhanças dos aeroportos.
Não há data prevista para a Boeing lançar comercialmente o primeiro
modelo baseado nas concepções do X-48. Entretanto, as diversas versões e
protótipos do projeto, juntas, já somam 100 voos bem sucedidos. A
Boeing pretende realizar ainda 20 outras missões com os protótipos antes
de considerar o programa de desenvolvimento como concluído.
Anúncio da Airbus trouxe a imagem de um Boeing com nariz de Pinóquio. Fabricantes travam discussão em público sobre desempenho de aviões.
A Airbus e a Boeing travaram uma verdadeira discussão em público sobre o
desempenho dos mais recentes modelos, em meio à briga por mercado com
base em aviões que prometem eficiência de combustível às endividadas
companhias aéreas.
A briga está chegando às principais publicações especializadas com uma
série de anúncios carregados na tinta em que as fabricantes tentam
manter o espaço no mercado de aviões comerciais, que movimenta 100
bilhões de dólares por ano.
Anúncio da Airbus publicado na revista Aviation Week traz avião com nariz de Pinóquio. (Foto: Reprodução/Bloomberg)
Na mais recente capítulo dessa troca de farpas, a Airbus publicou um
anúncio na revista Aviation Week em que acusa a rival de "exagerar as
capacidades" dos modelos 737 e 747.
O anúncio trazia a imagem de um Boeing com nariz de Pinóquio e a
seguinte frase: "Por que nosso concorrente está distorcendo a verdade?".
O diretor de vendas da Airbus, John Leahy, disse que a fabricante
europeia recorreu ao Pinóquio em resposta às recentes propagandas em que
a Boeing apresentava seus modelos como muito melhores que os da rival.
"Eles estão deturpando a verdade em termos de magnitude", afirmou Leahy à Reuters.
A Boeing explicou o anuncio: "Acreditamos - e a História tem mostrado
isso - no desempenho superior de nossos produtos e serviços. Nós nos
baseamos em números", disse o porta-voz da Boeing, Marc Birtel.
Um avião caiu nesta terça-feira no oceano Índico, perto das Ilhas
Comores, após sofrer problemas mecânicos, mas todas as 29 pessoas a
bordo sobreviveram. O jato Embraer caiu a 200 metros do aeroporto de
Moroni, cinco minutos após decolar nesta manhã, de acordo com
autoridades. O avião, da Inter-Iles, viajava para a ilha vizinha de
Anjouan.
Uma autoridade sênior, que se identificou apenas como Zarouk e
estava a bordo da aeronave, disse que o combustível do avião estava
vazando “como uma torneira aberta” após a decolagem. Ele alertou o
piloto que decidiu voltar ao aeroporto, mas não conseguiu pousar a
tempo, caindo no mar.
O diretor geral do Departamento de Aviação Civil das Ilhas Comoros,
Abu Mohamed Ali, disse que todas as 29 pessoas a bordo - 25 passageiros
e quatro tripulantes - estavam em segurança. O piloto sofreu ferimentos
na cabeça, enquanto as outras pessoas saíram ilesas. Há indicações de
que pescadores participaram da operação de busca e salvamento.
Em junho de 2009, um Airbus 310-300 do Iêmen caiu no oceano Índico
em meio ao mau tempo na região do arquipélago de Comoros, matando 152
pessoas que estavam a bordo.
Esses caças, que superavam 600 km/h, eram extremamente eficazes em combate Foto: EFE
Os destroços de um caça da Segunda Guerra Mundial foram
descobertos sob o mar em frente à costa da famosa Miami Beach, a 75 m de
profundidade e em ótimas condições.
A OceanGate, a companhia de prospecção submarina proprietária do
equipamento com o qual foi feita a descoberta, divulgou hoje ter
encontrado o que foi um Grumman F6F Hellcat, o caça mais eficaz da
história naval, segundo identificaram membros do Instituto Smithsonian e
da Marinha americana.
Os restos desse avião, muito resistente em combate, foram detectados
pela primeira vez em 29 de junho e desde então houve oito imersões para
fazer observações e coletar dados.
O avião encontrado foi muito popular na Marinha americana, que chegou a
ter 12.275 deles, segundo o Museu Nacional da Aviação Naval, em
Pensacola (Flórida).
Esses caças, que superavam 600 km/h, eram extremamente eficazes em
combate e foram muito importantes nos conflitos no Pacífico, já que eram
muito superiores aos modelos equivalentes do Exército japonês.
Anunciado pela Gol no último dia 23, o fim da Webjet levantou uma série
de questões sobre os impactos que a decisão pode causar no setor aéreo e
também sobre as consequências que o fato pode gerar para os
consumidores.
Com prejuízo acumulado de R$ 1,06 bilhão até setembro, a Gol já havia
eliminado, no início do ano, outras 2.000 vagas na própria Gol. Na
Webjet, entre os demitidos, estavam 143 pilotos e 400 comissários.
Cerca de 45 de um total de 136 voos que eram realizados diariamente pela Webjet foram eliminados.
Trabalhadores demitidos da Webjet tentam sensibilizar o Executivo e o
Legislativo de que, além de resultar na perda de 850 empregos, o fim da
companhia acabou com as opções de voo barato.
"Há uma enorme sensibilidade em Brasília em razão da crueldade das
demissões e também porque ninguém mais consegue comprar passagem a preço
acessível", afirma Graziella Baggio, diretora do SNA (Sindicato
Nacional dos Aeronautas).
Ela participou ontem, com um grupo de trabalhadores, de audiência no
Senado e também de uma reunião com o ministro do Trabalho, Brizola Neto.
Anteontem, os trabalhadores já tinham ido ao Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica).
O SNA apresentou estudo que mostra aumento de tarifa de até 300% nos
voos que eram da Webjet e que, com o fim da empresa anunciado na
sexta-feira, agora integram a malha da Gol.
Segundo um exemplo do estudo, o voo 5767 de Guarulhos (SP) ao Santos
Dumont (RJ), das 11h20 de 18 de outubro, era vendido pela Webjet por R$
183,99 no dia 16 do mesmo mês. No dia seguinte (17), quando o site da
Webjet saiu do ar, o mesmo voo custava R$ 571,90 no site da Gol, aumento
de 311%.
BRASÍLIA -
Depois
de ter sua controladora e seus principais ex-dirigentes condenados no mensalão,
o Banco Rural sofreu mais uma derrota no Judiciário, que pode levá-lo a
transferir mais de R$ 100 milhões para pagamento de dívidas trabalhistas da
falida Vasp.
No dia 22 de novembro, o Superior Tribunal de Justiça
(STJ) negou um recurso da Rural Agroinvest, pertencente ao Grupo Rural, que
tentava impedir o bloqueio e a transferência dos valores. A decisão foi tomada
pela ministra do STJ Nancy Andrighi.
Segundo o advogado Carlos Eduardo Duque Estrada, que
defende o Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo e 800
ex-trabalhadores da falida Vasp, a decisão possibilita a execução dos valores
contra o Rural, para pagamento das dívidas trabalhistas. De acordo com ele, já
foram bloqueadas contas e propriedades do grupo e de seus acionistas. O banco
diz que vai recorrer.
O bloqueio e a execução dos recursos do Rural foram
autorizados em junho pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O caso teve
início em 2002, com uma ação civil pública movida contra a Vasp pelo Ministério
Público do Trabalho e três sindicatos, na 14ª Vara da Justiça do Trabalho em São
Paulo, para cobrança de dívidas trabalhistas.
Nesse processo, a Justiça entendeu que o empresário
Wagner Canhedo, então presidente e controlador da Vasp, praticou uma fraude para
tentar impedir o bloqueio de seus bens e deixar de pagar os débitos. A fraude
consistiria na alienação de cabeças de gado, por meio da Rural Agroinvest, no
valor de R$ 38 milhões à época, cujo objetivo seria ocultar os bens de Canhedo.
O advogado Duque Estrada diz que “nenhuma cabeça de gado foi transferida”, e que
o valor atualizado chega a R$ 120 milhões.
O Rural apresentou recursos judiciais para tentar
reverter a decisão do TST, que determinava a execução dos valores. Em um desses
recursos, direcionado ao STJ, o banco alegou que haveria um “conflito de
competência”: o caso não poderia correr na Justiça Trabalhista, mas deveria ser
transferido para o juízo que trata da falência da Vasp.
Ao analisar o processo na semana passada, a ministra
Nancy Andrighi negou o pedido do Rural, entendendo que o caso deve continuar na
Justiça Trabalhista. “Os processos trabalhistas são anteriores à recuperação
judicial e à falência da Vasp”, justifica Duque Estrada.
O Grupo Rural afirmou em nota que entrará “com os
recursos cabíveis, bem como estudará outras medidas judiciais buscando a
suspensão da indevida constrição de seus bens”. O grupo diz também que “está
preparado para honrar compromissos que decorram de eventual decisão judicial
definitiva”. Segundo o Rural, a questão “não está decidida definitivamente na
Justiça do Trabalho, existindo recursos pendentes de apreciação”. A nota conclui
que o grupo “tem a convicção de que realizou todos os procedimentos estritamente
nos limites legais”.
Gol acumula prejuízo de mais de R$ 1 bilhão no ano
A interrupção das operações da Webjet levará a Gol a
cortar ainda mais sua oferta de passagens aéreas no ano que vem. A
empresa espera uma redução entre 5% e 8% no volume de assentos à venda
no primeiro semestre de 2013, dando continuidade ao corte de cerca de
4,5% feito neste ano.
Check-in da Gol, em Congonhas: bilhete menor para economizar bobina de papel
A retração da oferta é consequência da
devolução da frota da Webjet, anunciada ontem. "Seis das 20 aeronaves
estavam operantes e pararam de voar ontem [quinta-feira]. Essa decisão
[de cortar a oferta] está em linha com o cenário do setor aéreo, que
demanda atenção em função de resultados negativos", disse o presidente
da Gol, Paulo Kakinoff.
A vice-líder do setor aéreo brasileiro atravessa sua pior
crise em 2012. A empresa cortou 2 mil funcionários nos últimos meses e
deixou de voar cerca de 100 frequências diárias.
A Gol acumula um prejuízo líquido de mais de R$ 1 bilhão
nos nove primeiros meses deste ano, o pior da história da empresa no
período. O remédio para tentar reverter as perdas - ou, pelo menos,
minimizá-las - foi enxugar a operação, cortando voos menos rentáveis.
Sua maior concorrente, a TAM, passa por situação
semelhante. A companhia reduziu sua oferta em 2% neste ano e anunciou um
corte de mais 7% no volume de assentos à venda em 2013. O último
balanço divulgado apontou um prejuízo líquido de R$ 928 milhões no
segundo trimestre - no terceiro trimestre, os resultados da companhia já
foram consolidados nos números da Latam, empresa criada após a fusão
com a LAN.
"Os cortes anunciados confirmam o quadro de excesso de
oferta no mercado brasileiro", disse o consultor André Castellini, sócio
da Bain & Company. A estimativa dele é que o excedente chegue a 10%
dos assentos disponíveis para voos domésticos. Nos últimos anos, as
empresas ampliaram suas frotas esperando um crescimento maior da
demanda. Mas foram surpreendidas por aumentos de custos, principalmente
do querosene de aviação, que ficou 50% mais caro entre 2010 e 2012,
segundo cálculos da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).
"O produto transporte aéreo ficou mais caro. Há excesso
de oferta porque não há passageiros suficientes dispostos a pagar o
valor necessário para a operação ser rentável para as companhias
aéreas", explica Castellini. Sem conseguir repassar os aumentos de
custos ao valor das passagens, as empresas tentam aumentar sua
rentabilidade com mais eficiência na operação. Ou seja, voando com
aviões mais cheios.
Uma das intenções da Gol ao eliminar as aeronaves da
Webjet é incorporar os passageiros da empresa em seus voos. "Temos uma
expectativa de aumento da nossa taxa de ocupação, mas não é possível
precisar de quanto", disse Kakinoff. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo e IG.
A Gol anunciou nesta sexta-feira,
23, o encerramento das operações da Webjet em sequencia ao processo de
aquisição da companhia em 2011. Com a medida, cerca de 850 funcionários
dos 1.500 da controlada serão desligados. O número envolve 143 pilotos, e
400 comissários. Os demais demitidos pertencem à área de manutenção.
De
acordo com a Gol, 450 funcionários do aeroporto da Webjet no Rio de
Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Guarulhos serão
incorporados. Os colaboradores de licença ou em fase de
pré-aposentadoria deverão trabalhar na fase de integração das empresas.
Os
seis Boeings -737/300 da Webjet pararam de voar às 00h desta
sexta-feira. Entretanto, o presidente da Gol Paulo Sérgio Kakinoff
afirmou que nenhum passageiro ficará sem voar. Segundo ele, as pessoas
que têm passagens da Webjet voarão no mesmo horário em um voo da Gol.
Ainda
de acordo com o presidente, todos os voos da controlada serão operados
com a atual frota de 128 aviões da Gol e que não haverá cortes de
frequência ou destinos.Com informações da Folha de São Paulo.
A companhia aérea
Gol anunciou nesta sexta-feira (23/11) o fim das atividades da
controlada Webjet, com corte de cerca de 850 postos de trabalho em
decorrência dessa decisão.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a primeira medida é a extinção das operações de voo.
A Webjet possui um modelo de operação com base em uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem tecnológica.
Ainda de acordo com o comunicado, com os novos patamares de
custo do setor no Brasil, esse modelo deixou de ser competitivo. Como
consequência do encerramento das operações, a Webjet desliga
aproximadamente 850 colaboradores entre tripulação técnica, tripulação
comercial e manutenção de aeronaves.
"Clientes e passageiros da Webjet serão integralmente assistidos pela
Gol, e terão seus voos garantidos, permanecendo a Gol, a partir dessa
data, responsável por todos os serviços de transporte aéreo e
assistência a esses passageiros. Nesse sentido, todas as providências
necessárias serão tomadas", disse a companhia.
A Gol anunciou a compra de 100% do capital Webjet no dia 8 de julho
de 2011, por R$ 310,7 milhões, sendo R$ 96 milhões de desembolso para o
controlador, o empresário Guilherme Paulus, e os R$ 214,7 milhões
restantes de dívidas.
No início de outubro, a Gol anunciou uma redução de R$ 26 milhões do
desembolso a Paulus. No mesmo mês, a companhia aérea havia concluído a
aquisição de 100% do capital social da Webjet Linhas Aéreas. Com isso, a
empresa, por meio de sua subsidiária VRG Linhas Aéreas, passou a ser
titular da totalidade do capital social da Webjet.
Com essa decisão e as consequências dela decorrentes, a companhia
avalia que haverá um aumento de custos no último trimestre de 2012, mas
não forneceu mais detalhes. A Gol argumenta que com essas medidas a
operação deve ficar mais eficiente a partir de 2013.
Em relação à frota Boeing 737-300 da Webjet, a companhia planeja a
devolução das 20 aeronaves até o fim do primeiro semestre de 2013, sendo
que 16 aviões serão devolvidos até o fim do primeiro trimestre do
próximo ano.
Nesse cenário de redução de sua frota, a Gol prevê uma redução da
oferta doméstica (ASK) entre 5% e 8% no primeiro semestre do ano de 2013
na comparação com o mesmo período de 2012.
Ainda segundo a companhia, as medidas foram necessárias para
recuperar as suas margens operacionais e manter a sustentabilidade do
negócio. FONTE: Site parceiroIG- SP.
De acordo com o Global
Market Forecast (GMF), a recém-lançada Previsão Global de Mercado da
Airbus, as empresas aéreas da América Latina terão uma demanda de 2.120
novas aeronaves, de 2012 até 2031, sendo 1.660 de corredor único, 420 de
corredor duplo e 40 de grande porte, em um valor estimado de US$ 242
bilhões. Em termos mundiais, até 2031, haverá a necessidade de cerca de
28.200 novas aeronaves, no valor de US$ 4 trilhões, para atender uma
futura demanda robusta do mercado. Com
um PIB crescendo atualmente acima da média mundial, a previsão dos
indicadores socioeconômicos é que a classe média da América Latina
deverá dobrar de tamanho entre 2012 e 2031. Além disso, a América Latina
tornou-se a segunda região mais urbanizada do mundo depois de América do Norte e, em 2031, 10 das 92 megacidades com mais de 10.000 passageiros de longo curso diários estarão situadas na região. Como
resultado da dinâmica de crescimento econômico desta região, o volume
de tráfego aéreo da América Latina crescerá 5,3 por cento ao ano nos
próximos 20 anos, bem acima da média mundial de 4,7 por cento. As
empresas aéreas da região, beneficiando-se
deste crescimento, terão um aumento de quase 6 por cento ao ano em seu
próprio volume de tráfego – o segundo maior crescimento no mundo,
superado apenas pelas empresas aéreas do Oriente Médio. Além disso, a
participação das empresas aéreas da América Latina em rotas de longo
percurso cresceu 8 por cento entre 2005 e 2011, atingindo os atuais 21
por cento, mostrando que possuem um potencial significativo de
desenvolvimento dentro das redes aéreas intercontinentais. O
aumento da demanda de aeronaves também está levando as companhias aéreas
da América Latina à encomenda de aeronaves maiores. Entre 2000 e 2012,
a capacidade média de assentos por aeronave aumentou em mais de 13 por
cento, enquanto a idade média da frota em operação na América Latina
está hoje abaixo da média mundial de 10 anos de idade. “O
mercado latino-americano tornou-se mais inteligente, buscando adquirir
aeronaves altamente eficientes, com um bom custo operacional e
versáteis”, disse Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus
para a América Latina e Caribe. “A Airbus está perfeitamente posicionada
para atender às exigências do mercado e à demanda futura da aviação
através de suas famílias A320, A330 e A350 e também com o A380.” Outra
tendência importante na América Latina é o surgimento de operadores de
baixo custo em toda a região. O Brasil e o México tornaram-se líderes do
segmento de empresas aéreas de baixo custo na região. Juntos, os dois
países respondem por 95 por cento do mercado.
Aeronave derrapou na pista do aeroporto na tarde de domingo (11). Jatinho poderá ser retirado em partes.
FONTE: G1 São Paulo
Técnicos avaliavam como retirar avião que derrapou na pista (Foto: Rodrigo Coca/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
Representantes da empresa Tropic Air e técnicos da Infraero estudavam
como o jatinho que deslizou na pista do aeroporto de Congonhas, na Zona
Sul de São Paulo, será retirado de lá nesta terça-feira (13). O avião
poderá ser cortado para ser removido.
Desde o acidente, que aconteceu na tarde deste domingo (11), o jato
Cessna Citation Cj3 continuava no terreno ao lado da Avenida dos
Bandeirantes. A câmera de segurança de uma loja registrou o momento em
que o avião derrapou .
Caminhões e um guincho estavam no aeroporto nesta tarde para fazer a
retirada. Segundo a Infraero, a retirada deve ser concluída até o início
da noite. As operações no aeroporto não devem ser afetadas.
O tráfego na Avenida dos Bandeirantes também não deve ser alterado. De
acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), como a aeronave
não prejudicava a circulação na via, a previsão é de que nenhum bloqueio
seja feito para retirá-la.
Feridos
Três pessoas ficaram feridas no acidente. O piloto Michael Rumpf Gaail,
de 66 anos, foi quem mais se machucou: sofreu traumatismo craniano,
lesão no tórax e coluna lombar. Ele chegou a ficar internado na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Paula, mas recebeu alta e
seguia no centro médico nesta terça-feira (13). Ele deve seguir
hospitalizado por mais 24 horas.
Também estavam no avião a mulher dele, Elaine Damaceno Rodrigues Gaail,
de 37 anos, e o copiloto Rafael Ferreira, de 21 anos. O copiloto e a
passageira tiveram ferimentos leves.
Marcos Santana, proprietário da empresa Tropic Air, disse na noite de
domingo de que vai aguardar as investigações sobre o acidente com o
jatinho para se pronunciar. Aeronave
A empresa proprietária do Cessna Citation Cj3 descreve em seu site que
se trata de um avião com "luxuosa cabine". Ele é recebe destaque por ter
assentos reclináveis e "finamente revestidos".
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave
estava com a documentação em dia: tanto a Inspeção Anual de Manutenção
(IAM) quanto o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) eram válidos até
novembro de 2013. Segundo a Anac, não foi confirmado ainda se a
habilitação do piloto estava em dia.
De acordo com a Aeronáutica, uma equipe do Quarto Serviço Regional de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) vai
investigar o acidente.
Muito
obrigada a todos os amigos , familiares e clientes que me enviaram a msg de
felicidades no meu aniversário 09/11/12, através: (e-mail, sms ou facebook ) Adorei! Agradeço o carinho e atenção de
todos vcs.AMEI! Bjão! Cmra. Daniele Carreiro
Gente!!!!! Novidade! Noite de autógrafos do lançamento do Livro da Cmra. Lecy.( Cecília Ferreira ). Ex-chefe de comissários da GOL.. Estavam presentes no lançamento: O comte. Venzon/GOL, o cmro. Faria/GOL, e... pasmem!!! A cmra.
Priscila!!!!!! ( Ex- Vasp ) e a cmra Adriana Bertoli/GOL— em Livraria Saraiva - Shopping Higienópolis-SP
Aos interessados, segue aí uma dica ao passarem pelo Shopping em São Paulo .
Nos primeiros nove meses do ano, o grupo Lufthansa registrou
um resultado operacional no valor de 628 milhões de euros, 96 milhões
de euros menos do que nos primeiros nove meses do ano anterior. O
resultado foi afetado principalmente pelos altos preços de combustível,
que bateram recordes. A constante pressão sobre os preços assim como o
imposto sobre o tráfego aéreo e os custos dos certificados de comércio
de emissões da UE também prejudicaram o resultado.
Christoph Franz, presidente da Deutsche Lufthansa Ag,
afirma: “Apesar do forte vento contrário, o grupo Lufthansa obteve um
resultado respeitável, principalmente na comparação com o setor. O que
mais nos ajudou nisso foram as contribuições das nossas áreas de negócios
de serviços. Sem contar que as primeiras medidas do nosso programa
SCORE também foram eficazes. Estamos fazendo progressos nos custos
controláveis por nós, o que, porém, não é suficiente para obter margens
suficientes.” O grupo aumentou o faturamento em 6,1%, chegando a 22,8
bilhões de euros; o resultado do grupo, de 474 milhões de euros, superou
o resultado do ano anterior, marcado por efeitos especiais, em 64,6%.
Todas as áreas de negócios de serviços registraram lucro
no final do terceiro trimestre e foram melhores do que no ano anterior.
Como nos demais trimestres, deram suporte ao resultado do grupo. A área
de negócios Técnica aumentou o lucro operacional para 227 milhões de
euros. As áreas de negócios Catering e Serviços de TI também registraram
lucro operacional no valor de 73 milhões de euros e 13 milhões de
euros, respectivamente.
No transporte de passageiros, a área de negócios de maior faturamento
do grupo, as empresas aéreas Lufthansa, SWISS e Austrian Airlines
registraram lucro operacional de 345 milhões de euros nos primeiros nove
meses, menos 2,5% em relação ao ano anterior. A venda da bmi, que no
ano anterior ainda dava prejuízo, teve efeito positivo, assim como a
reestruturação da Austrian Airlines. A decisão pela fusão dos tráfegos
decentralizados da Lufthansa Passage fora dos centros de distribuição
Frankfurt e Munique sob a marca Germanwings trouxe os primeiros sinais
de retorno à lucratividade deste segmento. Os preços de combustível
constantemente altos, no entanto, foram um grande ônus para as empresas
aéreas, o que ficou evidente principalmente no resultado operacional dos
primeiros nove meses da Lufthansa Passage: o lucro operacional no final
do terceiro trimestre foi de 64 milhões de euros, um recuo de mais da
metade em relação ao ano anterior. O alto preço do petróleo em
combinação com o euro fraco e a contínua pressão exercida pela
concorrência por meio das empresas aéreas de baixo custo e das empresas
aéreas do Oriente Próximo prejudicam o resultado. “Enfrentamos os
desafios decorrentes das mudanças no nosso setor. Estamos modernizando e
tornando ainda mais eficiente nossa organização e a maneira de
cooperarmos entre nós”, diz Franz. “Ao mesmo tempo, estamos oferecendo
aos nossos passageiros a melhor Lufthansa de todos os tempos.
Atualmente, investimos mais do que nunca na nossa frota e no nosso
produto a bordo e em terra.”
O resultado operacional da Austrian Airlines, de 73 milhões de euros,
foi 107 milhões de euros melhor do que o do mesmo período do ano
anterior, principalmente devido à transferência das operações para a
plataforma de custos mais vantajosa da Tyrolean Airlines. “A Austrian
Airlines está fazendo bons progressos em um difícil processo de
reestruturação”, enfatizou Franz. A SWISS registrou um lucro de 163
milhões de euros, que, porém, foi 33,2% inferior ao do ano anterior.
Ao mesmo tempo em que a demanda aumentou na área de negócios Passage
nos primeiros nove anos do ano, ela diminuiu na área de negócios
Logística. Mas, graças à redução objetiva da capacidade, o
aproveitamento de espaço dos aviões manteve-se estável. Apesar disso, o
resultado operacional retrocedeu 61,8%, para 66 milhões de euros.
Diante do retrocesso do resultado e da queda da demanda – normalmente
um sinal de piora iminente da situação geral da economia – Christoph
Franz anunciou o reforço das medidas de melhora do resultado: “O entorno
em que temos que nos posicionar está cada vez mais exigente, e ainda
não conseguimos fortalecer nossos rendimentos de forma a fazer os
investimentos necessários. Por isso, temos que intensificar nossos
esforços. Isso vale principalmente para as empresas aéreas, atingidas de
imediato por influências extremas, mas também para nossas empresas de
prestação de serviços. “Só para 2012, o grupo prevê custos de
combustível 1,1 bilhão maiores do que ainda em 2011. Além disso, a
garantia dos preços de combustíveis, que faz com que os custos do
querosene sejam mais previsíveis para a empresa, está perdendo efeito
devido à constante alta de preços.” Franz afirma: “Temos que crescer
sensivelmente para conseguirmos manter nossa posição internacional
perante a concorrência e continuar atendendo às expectativas dos nossos
proprietários, nossos clientes e nossos funcionários: com sucesso
sustentável e econômico, produtos excelentes e vagas de trabalho seguras
a longo prazo.”
Principalmente devido ao efeito estabilizador sobre o resultado
oriundo das áreas de negócios de serviços, o grupo continua contando com
um aumento do faturamento e um lucro operacional para o ano em curso no
valor de milhões de euros de três dígitos. Essa previsão ainda não
contém futuros custos de reestruturação relacionados à redução de vagas
de trabalho que integra o programa SCORE. A parte relevante quanto ao
resultado, porém, atualmente está sendo estipulada em no máximo 100
milhões de euros. “Nosso objetivo é claro”, diz Franz. “Queremos estar
entre os líderes mundiais dos grupos de empresas aéreas também no
futuro.”
O faturamento do grupo Lufthansa nos primeiros três trimestres de
2012 foi de 22,8 bilhões de euros, 6,1% a mais do que no mesmo período
do ano anterior. As receitas do tráfego aumentaram 5,4%, chegando a 18,8
bilhões de euros. Ao todo, os rendimentos empresariais do grupo no
período analisado aumentaram para 24,4 bilhões de euros, um acréscimo de
4,7%.
Os custos empresariais aumentaram 5,6% nos primeiros nove meses,
chegando a 23,7 bilhões de euros. Um dos principais motivos para tanto
foram os custos de combustível – 972 milhões de euros maiores – no total
de 5,6 bilhões de euros. O resultado do grupo foi de 474 milhões de
euros, um aumento de 64,6%. Ele contém o resultado de áreas de negócios
alienadas no valor de 36 milhões de euros, resultante da venda da
British Midland Ltd. neste ano. Além disso, a melhora também se deve às
mudanças dos períodos de avaliação negativas das opções de garantia
registradas no mesmo período do ano anterior. O resultado por ação
melhorou para 1,04 euro.
No período analisado, a Lufthansa investiu 1,9 bilhão de euros.
Destes, 1,6 bilhão de euros foi destinado à ampliação e modernização da
frota. O fluxo de caixa operacional foi de 2,4 bilhões de euros, o fluxo
de caixa livre (fluxo de caixa operacional menos investimentos
líquidos) de 975 milhões de euros. No final dos primeiros três
trimestres, o grupo registrou endividamento de crédito líquido de dois
bilhões de euros. A quota de capital próprio foi de 28,8%.