Os principais responsáveis da Lufthansa revelaram que o grupo aéreo vai intensificar as medidas de contenção de custos, designadamente retirando de operação mais aviões do que inicialmente indicado e "encolhendo" a capacidade de forma mais pronunciada. A Lufthansa, que na semana passada avisou que não atingirá a meta de resultados operacionais inicialmente fixada para este ano, indicou que vai retirar de operação cinco aviões de médio curso e dois de longo curso, além dos 18 que já tem em terra. A companhia também indicou que pretende reduzir os custos em 300 milhões de euros com medidas como reduzir as horas de trabalho de alguns efectivos que podem beneficiar de apoios governamentais que complementam os vencimentos.
O plano só deverá ser revelado no próximo mês, mas numa reunião esta semana com investidores em Seeheim, os principais responsáveis da Lufthansa já deixaram claro que a companhia irá optiimizar a rede de voos para fazer face à queda da procura que afeta o sector da aviação a nível mundial. Notícias publicadas por agências internacionais referem que a Lufthansa indicou que este ano cortará a capacidade em 1,6% (até Maio, Lufthansa e Swiss em conjunto tinham uma redução de capacidade em 1,8%), através da redução da frequência de voos, mas sem cortar destinos, por forma a não alienar passageiros. A Lufthansa também indicou que pretende reforçar a oferta de voos para países africanos produtores de petróleo, bem como fortalecer a operação da sua nova subsidiária Lufthansa Itália, baseada em Milão
APEA
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