O governo da Bolívia informou que é necessária a compra de um novo avião para o presidente Evo Morales, depois que problemas mecânicos impediram-no de viajar da Venezuela à sede da ONU (Organização das Nações Unidas), nos EUA, onde deveria discursar nesta quinta-feira sobre a crise econômica global.
O porta-voz presidencial, Ivan Canelas, disse em coletiva de imprensa em La Paz que uma nova aeronave deve ser comprada para substituir a atual, que tem 30 anos de serviço.
"O que é preciso ser feito é adquirir um avião para a Presidência da República. Já faz tempo que o país precisa contar com um avião que garanta as viagens a serem realizadas pelo presidente não só ao interior do país, como também ao exterior", disse Canelas.
Morales se viu obrigado a suspender sua participação na cúpula sobre crise global na ONU porque seu avião sofreu uma avaria que depois foi reparada, apesar de já ser tarde para retomar a viagem a Nova York.
Segundo Canelas, o incidente foi causado por "um problema técnico em um dos motores", solucionado depois para que Morales retornasse a La Paz no mesmo aparelho a partir da Venezuela.
Em abril último, Morales decidiu que os US$ 17 milhões que tinha orçado para a compra de um novo avião fossem investidos pela Corte Nacional Eleitoral na construção de um censo biométrico para modernizar o registro de eleitores.
Depois de anunciar que abria mão e comprar o avião, o presidente boliviano disse que sentia "muita vergonha" de utilizar aviões fornecidos pela Argentina, Brasil e Venezuela.
"Tenho muita vergonha de pedir emprestado um avião do Brasil, Argentina e especialmente da Venezuela para viajar ao exterior", disse Morales durante um discurso sobre a promulgação da lei eleitoral, que estabelece a necessidade de um novo sistema de votação.
Folha On Line
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