Dois casos recentes levados a julgamento colocam em xeque os métodos adotados pela Administração de Segurança no Transporte (TSA, na sigla em inglês).
A TSA trabalha na detecção de armas e explosivos nos aeroportos norte-americanos, e atualmente também é responsável pelo treinamento de inspetores. Mas a agência está sendo acusada de ir longe demais, motivada pelo desejo de identificar crimes comuns, como contrabandos de drogas e fraudes de cartões de crédito.
Em junho, um juiz anulou a apreensão de três passaportes falsos de um viajante, afirmando que os inspetores da TSA violaram a Quarta Emenda da Constituição norte-americana, que protege os indivíduos de “buscas e apreensões irracionais”. O juiz ressaltou que a TSA é autorizada a revistar viajantes em busca de armas e explosivos, e ir além disto significa exceder as suas prerrogativas.
Em outro caso levado a julgamento, o tesoureiro de uma organização política dos EUA foi detido no aeroporto de St. Louis porque estava carregando US$ 4.700 em uma caixa fechada. O dinheiro havia sido obtido com a venda de camisetas, adesivos e outros objetos de campanha. Inspetores da TSA o questionaram sobre o dinheiro e o propósito de sua viagem, chamaram a polícia local e o ameaçaram de prisão porque ele respondeu aos inspetores citando seus direitos e questionando o direito da TSA de lhe fazer aquelas perguntas.
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