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A companhia aérea Aerolíneas Argentinas perdeu, em julho, US$ 78 milhões, depois de um ano de gestão estatal em substituição ao grupo espanhol Marsans, segundo dados provisórios da empresa publicados nesta segunda-feira pelo jornal La Nación.
Essas perdas se somam aos resultados negativos de US$ 289 milhões acumulados pela companhia aérea no primeiro semestre do ano, como consequência da crise global, além da pandemia de gripe A, que afetou o turismo e causou 337 mortes no país, segundo os últimos números oficiais.
A situação da companhia aérea é motivo de crescentes críticas das forças de oposição ao governo de Cristina Fernández de Kirchner, que impulsionou a nacionalização da companhia e enfrenta um processo da Marsans no tribunal arbitral do Banco Mundial.
O chefe do gabinete argentino, Aníbal Fernández, assegurou que o déficit da Aerolíneas Argentinas "é próprio de uma situação não desejada, uma vez que foi vendida (na década de 90) e foi mal administrada, só para lucro dos empresários".
"Não há uma companhia, que não seja a Air France, que tenha resolvido seus problemas" diante da crise econômica mundial, afirmou à Rádio 10, de Buenos Aires.
A Aerolíneas Argentinas sofreu perdas anuais de US$ 200 milhões durante a gestão da espanhola Iberia, entre 1991 e 1998, de US$ 300 milhões quando foi operada pela American Airlanes, de 1999 a 2000, e de US$ 41.Terra
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