A aeronave experimental que caiu no aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, no início da noite dessa segunda-feira, fazia voos há pelo menos seis meses.
A informação é do gerente do hangar onde o monomotor ficava, Flávio Ribeiro. Segundo ele, a aeronave foi montada com o chamado “kit experimental”.
O interessado compra o kit com motor, hélice e lataria, e então faz a montagem da aeronave, para ser utilizada somente para fins esportivos.
No hangar gerenciado por Flávio há outras quatro aeronaves experimentais. De acordo com ele, os vôos desses monomotores são mais comuns no aeroporto Teruel.
A aeronave Zodiac CH 601 HD de prefixo PU-PJZ (?), de cor azul e branca, era pilotada por Rômolo Donizete da Silva, 48 anos, que morreu no local.
De acordo com Flávio, o monomotor é registrado na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), mas não passa por avaliação periódica, porque tem fim somente experimental.
Conforme Flávio, o voo que Rômolo fazia era para verificar se havia necessidade de ajustes na aeronave. Rômolo era piloto de aviação agrícola e de táxi aéreo, tendo sido até instrutor nesta última modalidade. Ele tinha cerca de 20 anos de profissão.
As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil.
Susto
Celso Renato da Silva, 28 anos, auxiliar de serviços gerais da Amapil Táxi Aéreos e morador do local, conta que jogava futebol em um campo próximo, quando ouviu o barulho provocado pela queda.
Celso então pegou o carro dele e foi até as proximidades da pista de pouso, onde encontrou o monomotor no chão. Ele disse que não levou mais de três minutos para chegar ao local.
Quando Celso chegou, a aeronave começava a pegar fogo. O auxiliar então viu o piloto e verificou, pela pulsação, que ele estava morto e se preocupou somente em retirar o corpo, para que não fosse queimado. “O rosto estava desfigurado, não reconheci ele”, conta Celso, que conhecia Rômolo. Eles conversavam constantemente.
O auxiliar diz que depois que viu o piloto, ficou na expectativa de encontrar pessoas vivas. No entanto, a aeronave começou a pegar fogo e ele pegou o extintor do carro para amenizar o incêndio. Ele morreu fazendo o que mais gostava, que era voar".
Outras pessoas que estavam nas proximidades também ajudaram a combater as chamas, que foram totalmente controladas pelo Corpo de Bombeiros. A corporação gastou 1,5 mil litros de água.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o combustível usado pelo monomotor era querosone, que deixou um odor muito forte no local.
O avião caiu de bico após uma das asas quebrar. O buraco provocado pela queda tem cerca de 60 centímetros de profundidade e dois metros de diâmetro.
Na manhã desta terça-feira ainda havia destroços no local. O calçado e o boné usados por Rômolo também.
- Morador há cerca de três quilômetros do local do acidente, Diomedes Papine, 77 anos, foi verificar, na manhã desta terça-feira, o que sobrou da aeronave.
Ele diz que sempre vê aeronaves voando na região, mas não sente mede. No entanto, ficou chocado com a cena que viu. “A gente fica bastante chocado, assustado, porque tem morte, e isso é sempre triste”.
Junto com Diomedes estava o irmão dele, Antônio, 61 anos, e o filho, Marcos Tozeto, 34 anos. A filha de Marcos, de quatro anos, também os acompanhava.
Marcos revela que não ficou assustado porque quando morava na cidade de Campo Verde, Mato Grosso, viu pelo menos oito acidentes aéreos.
Já Antônio, diz que está assustado. Ele mora em Florianópolis, está na Capital a passeio, e vai voltar para casa de avião. “Já estou com a passagem comprada, não dá para mudar”. Ele vai de avião até Curitiba, Paraná, e segue de carro para a capital catarinense.
Desástres Aéreos
A informação é do gerente do hangar onde o monomotor ficava, Flávio Ribeiro. Segundo ele, a aeronave foi montada com o chamado “kit experimental”.
O interessado compra o kit com motor, hélice e lataria, e então faz a montagem da aeronave, para ser utilizada somente para fins esportivos.
No hangar gerenciado por Flávio há outras quatro aeronaves experimentais. De acordo com ele, os vôos desses monomotores são mais comuns no aeroporto Teruel.
A aeronave Zodiac CH 601 HD de prefixo PU-PJZ (?), de cor azul e branca, era pilotada por Rômolo Donizete da Silva, 48 anos, que morreu no local.
De acordo com Flávio, o monomotor é registrado na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), mas não passa por avaliação periódica, porque tem fim somente experimental.
Conforme Flávio, o voo que Rômolo fazia era para verificar se havia necessidade de ajustes na aeronave. Rômolo era piloto de aviação agrícola e de táxi aéreo, tendo sido até instrutor nesta última modalidade. Ele tinha cerca de 20 anos de profissão.
As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil.
Susto
Celso Renato da Silva, 28 anos, auxiliar de serviços gerais da Amapil Táxi Aéreos e morador do local, conta que jogava futebol em um campo próximo, quando ouviu o barulho provocado pela queda.
Celso então pegou o carro dele e foi até as proximidades da pista de pouso, onde encontrou o monomotor no chão. Ele disse que não levou mais de três minutos para chegar ao local.
Quando Celso chegou, a aeronave começava a pegar fogo. O auxiliar então viu o piloto e verificou, pela pulsação, que ele estava morto e se preocupou somente em retirar o corpo, para que não fosse queimado. “O rosto estava desfigurado, não reconheci ele”, conta Celso, que conhecia Rômolo. Eles conversavam constantemente.
O auxiliar diz que depois que viu o piloto, ficou na expectativa de encontrar pessoas vivas. No entanto, a aeronave começou a pegar fogo e ele pegou o extintor do carro para amenizar o incêndio. Ele morreu fazendo o que mais gostava, que era voar".
Outras pessoas que estavam nas proximidades também ajudaram a combater as chamas, que foram totalmente controladas pelo Corpo de Bombeiros. A corporação gastou 1,5 mil litros de água.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o combustível usado pelo monomotor era querosone, que deixou um odor muito forte no local.
O avião caiu de bico após uma das asas quebrar. O buraco provocado pela queda tem cerca de 60 centímetros de profundidade e dois metros de diâmetro.
Na manhã desta terça-feira ainda havia destroços no local. O calçado e o boné usados por Rômolo também.
- Morador há cerca de três quilômetros do local do acidente, Diomedes Papine, 77 anos, foi verificar, na manhã desta terça-feira, o que sobrou da aeronave.
Ele diz que sempre vê aeronaves voando na região, mas não sente mede. No entanto, ficou chocado com a cena que viu. “A gente fica bastante chocado, assustado, porque tem morte, e isso é sempre triste”.
Junto com Diomedes estava o irmão dele, Antônio, 61 anos, e o filho, Marcos Tozeto, 34 anos. A filha de Marcos, de quatro anos, também os acompanhava.
Marcos revela que não ficou assustado porque quando morava na cidade de Campo Verde, Mato Grosso, viu pelo menos oito acidentes aéreos.
Já Antônio, diz que está assustado. Ele mora em Florianópolis, está na Capital a passeio, e vai voltar para casa de avião. “Já estou com a passagem comprada, não dá para mudar”. Ele vai de avião até Curitiba, Paraná, e segue de carro para a capital catarinense.
Desástres Aéreos
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