A Air France abrirá uma auditoria externa sobre a segurança dos voos, depois da tragédia do AF447 Rio-Paris que caiu no Atlântico no dia 1º de junho com 228 pessoas a bordo, anunciaram fontes da companhia aérea francesa.
"A empresa vai organizar uma missão de perícia externa sobre a segurança em consequência do acidente do voo Rio-Paris", afirmou uma porta-voz da Air France.
"Decidimos aprofundar ainda mais nossa análise e revisar todos os processos e todas as operações que afetam a segurança de nossos voos", afirma uma carta destinada aos pilotos da Air France.
"A missão será composta por reconhecidos especialistas, independentes e de dimensão internacional para combinar as culturas francesa e internacionais", completa o texto.
Também participará um membro da companhia aérea americana Delta Airlines, parceira comercial da Air France.
O Airbus 330 da Air France caiu no Atlântico em 1º de junho com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo, sendo 72 franceses e 58 brasileiros.
Apenas 50 corpos foram resgatados pela Marinha brasileira.
As causas do acidente permanecem desconhecidos, segundo o Escritório de Investigações e Análises (BEA), organismo francês encarregado de investigar os acidentes aéreos, mas as sondas Pitot (sensores) estão na mira dos investigadores.
O Sindicato de Pilotos (SNLP), majoritário na Air France, se declarou satisfeito com auditoria externa, mas advertiu que é preciso garantir a adoção das melhorias sugeridas, destacou Erick Derivry, porta-voz do sindicato.
A França gastou 10 milhões de euros (14 milhões de dólares) para buscar, sem sucesso, as caixas-pretas do AF447.
AFP
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