A maioria das famílias de vítimas brasileiras do acidente do voo 447 da Air France ainda não recebeu os atestados de óbito de seus parentes. O voo, que fazia o trajeto Rio-Paris,caiu há quase quatro meses no Oceâno Atlântico e matou 228 pessoas, sendo que 58 eram brasileiros. Por causa desse atraso, o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo AF 447, Nelson Faria Marinho, que representa cerca de 30 famílias, irá a Brasília na próxima semana para entrar com pedido para agilizar a libe
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“Pelos trâmites normais, as famílias demorariam dois anos para receber esses atestados, o que as impede de dar continuidade às suas vidas após essa tragédia”, explicou o presidente. Marinho ainda informou que próximo dia 29 de setembro, a associação participará de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.
“Nosso objetivo é discutir a situação que estamos vivendo. A falta da documentação não é o único problema. Também estamos sendo discriminados pelo governo francês, além de não estarmos recebendo auxílio médico nem psicológico”, disse o presidente da associação.
Ele reclama que representantes do BEA (Bureau D'Enquetes et Analyses), órgão francês que investiga o acidente, deu palestras na França e na Alemanha, mas não veio ao Brasil. “Queremos esclarecimentos sobre o acidente. Vamos pedir auxílio às autoridades brasileiras para identificar de quem foi a responsabilidade. Queremos justiça. Foi um crime que não pode ficar impune”, completou.
Jornal de turismo
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