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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Cai número de acidentes e mortes com helicópteros

Em meio a um quadro de tráfego aéreo crescente, o Brasil tem altos níveis de acidentes fatais com aviões, acima da taxa mundial. Mas para quem anda de helicóptero, o quadro no país mostra redução no número de acidentes e de mortes, segundo o Relatório Anual de Segurança Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Foto Destaque

O acidente do voo 447 da Air France que matou 228 pessoas não conta para as estatísticas brasileiras porque a aeronave era francesa e a tragédia ocorreu em águas internacionais. Ele será computado nas estatísticas da França.

O estudo diz que com a manutenção do nível atual de segurança, a taxa de acidentes com está praticamente estagnada. Por isso, "é necessária uma mudança de gerenciamento para que sejam adotadas medidas eficientes na redução dos desastres", diz a Anac.

Outros dados mostram melhora. Enquanto o número de acidentes aeronáuticos cresceu de 98, em 2007, para 105, em 2008, o de fatais caíram de 31 para 25. O número de acidentes e de vítimas com helicópteros vem caindo. Em 2006, foram 19 acidentes, com 6 vítimas; em 2007, 18 com 3; e, em 2008, 16 com 2.

O tráfego aéreo cresce em função da queda de 41% no preço médio das tarifas para passageiros comuns. Em julho houve aumento de 25,6% no volume de passageiros transportados em voos domésticos por aéreas brasileiras, em relação a julho de 2008. Em agosto, a alta foi de 21,5%.

O professor Respício do Espírito Santo, especialista em transporte aéreo, diz que o passageiro quer segurança e não análise de dados ponderados. Senra diz que a Anac toma medidas para aumentar a segurança, com o objetivo de quebrar a máxima de que o nível de acidentes cresce com a expansão do tráfego. Entre as medidas citadas está sistema Decolagem Certa, que fiscaliza a operação de táxi aéreos, helicópteros e aviões particulares e a documentação do avião na hora em que pede permissão para voar.

Valor Econômico

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