Convenhamos que uma vida sem um pouquinho de aventura não tem a menor graça, certo? Afinal, todo mundo gosta de sentir aquele friozinho na barriga. E a busca por adrenalina parece não ter mesmo limite.
Pense que a ideia de deixar a terra firme para trás em um avião deixa muita gente com medo. Agora, imagine-se, durante o voo, saindo da aeronave para dar um passeio em suas asas. Nesse cenário maluco você ainda pode inventar de plantar bananeira e, pra marcar um grand finale, dar um salto de paraquedas. Parece loucura demais para ser real? Pois esse é o Wing Walking.
O esporte surgiu nas primeiras décadas do século passado de forma bem amadora. Conforme foi conquistando adeptos e encantando as pessoas em apresentações, foi se profissionalizando. Hoje existem aproximadamente 200 praticantes, em equipes espalhadas pelo mundo todo, inclusive no Brasil.
O show, que geralmente acontece em um modelo biplano, é basicamente composto por acrobacias. Mas se torna ainda mais inusitado quando o wingwalker decide passar para um segundo avião, ou mesmo para um trem, um carro ou até um barco.
Se você se empolgou com a maluquice, antes de pensar em procurar um instrutor é bom se lembrar de que esse é um passo mais perigoso do que se alistar para uma guerra. Não, não é exagero! A matemática é simples: um soldado estrangeiro no Iraque tem probabilidade cinco vezes maior de voltar para casa vivo do que quem decide dar uma voltinha para fora do avião.
Pois é, quando falamos que não existe limites para deixar a adrenalina nas alturas não estávamos brincando. E aí, tem pouco juízo para encarar a aventura?
Serviço
Equipe Wingwalking
Tel.: (11) 3904-4542
Redação Custom Editora
Terra
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