O maior treinamento de guerra no ar da América do Sul já tem uma estrela este ano – os caças franceses Rafale. A França acaba de confirmar presença com o modelo militar na operação Cruzeiro do Sul, que acontece a cada dois anos a comando do Brasil.
O Rafale é considerado favorito na disputa bilionária pela preferência do governo brasileiro para a compra de trinta e seis unidades. Os outros concorrentes são o sueco Gripen Ng e o americano F-18 Super Hornet. O negócio pode chegar a US$10 bilhões.
Cem aviões devem participar do treinamento militar marcado para começar no dia 28 de outubro, provavelmente depois que o Presidente Lula anunciar o escolhido para integrar a força do Brasil.
Desses, oitenta são caças, vindos de países vizinhos: Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela, que trará o russo Sukhoi, um dos primeiros eliminados na disputa pela compra dos caças.
A França é antiga colaboradora do treinamento contribuindo com os ensinamentos dentro da estrutura da Otan – Organização do Tratado do Atlântico Norte.
A guerra simulada será em Natal, base dos países da “coalizão”, formada por todos os participantes. Em Fortaleza, ficará o “inimigo”, representado apenas por aviões da Força Aérea Brasileira.
A Cruzex 2010 está sendo mais prestigiada: os Estados Unidos, que eram apenas observadores, este ano prometem participar com um caça militar. Mas ainda não revelaram se trarão o concorrente do Rafale na disputa brasileira, o F-18 ou se usarão o F-16 – um modelo inferior.
Novos observadores já confirmaram presença – Bolívia, Peru, Colômbia, Paraguai, Equador, Canadá e Inglaterra – todos a postos para atestar o desempenho do Rafale – ganhador ou não da disputa.
poder aéreo
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