Sindicatos rejeitam cortes salariais na TAP

Um eventual corte nos salários dos trabalhadores da TAP é ilegal, vão já avisando os sindicatos. A empresa ainda não comentou a possibilidade, mas os trabalhadores recordam que a companhia aérea não é uma empresa pública.

Não sabemos se abrange ou não. Mas no quadro legal, não pode abranger. Nós não somos uma empresa pública, somos uma SA», disse André Teives, do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos, ao Diário Económico.

«No que diz respeito aos administradores da TAP, pode até fazer sentido, porque estes não têm vínculo com a empresa mas sim com o Estado através da Parpública», acrescentou o sindicalista.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos e o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves também rejeitam os cortes. Óscar Antunes, deste último, admitiu ainda a possibilidade de avançar para uma greve, caso se confirme.

«A nossa posição é que, por enquanto, e não havendo nada em concreto – até agora só houve um anúncio de intenção e não há detalhes –, estamos à espera de sinais sobre as propostas que estão em cima da mesa e só depois reagiremos em conformidade», contrapôs Luís Rosendo, do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.
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