Os parafusos soltos na aeronave da Webjet que fez o voo 5761 (Guarulhos - Santos Dumont), na última quarta-feira (21), serão alvo de fiscalização por diversas áreas técnicas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em caso de irregularidade, a agência iniciará um processo administrativo, que poderá resultar em punição. O órgão já adiantou que a falta de parafusos não é permitida.
O flagrante foi feito pelo designer André Stolarski, que enviou as imagens para o Eu-Repórter. O fato foi um dos temas mais comentados nas redes sociais nestas quinta e sexta-feira. "Webjet ou Webjegue?", perguntaram alguns internautas. Num misto de susto e humor, twitteiros comentaram a falta de estrutura do avião da empresa. De Boston, Estados Unidos, Juliano Xaero (?@Juliano_xaero) sugeriu como poderia ser a comunicação em voo a partir de agora: "Avião da Webjet: senhoras e senhores decolagem autorizada, favor apertar os cintos e os parafusos, a chave se encontra ao lado. Obrigado."
Nesta sexta-feira, outro flagrante, desta vez enviado pelo leitor William Couto, mostra um remendo com fita aeronáutica (speed tape) numa das asas da aeronave que fazia o voo 5748, em 22 de fevereiro, entre os aeroportos do Galeão, no Rio, e de Foz do Iguaçu, também da Webjet. "Já morro de medo de avião. Fiquei o voo todo olhando para aquele troço, com medo de que fosse sair", disse Couto.
A reclamação é similar à feita pelo leitor Marcos Sketch em junho do ano passado. À época, apesar do susto entre os passageiros, a Anac e a empresa afirmaram que o procedimento é seguro e pode ser usado durante consertos temporários.
Da Agência O Globo
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