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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Anac espera alta de 3% na demanda de passageiros no Brasil em 2009 puxada pelo Rio


RIO – O mercado de aviação brasileiro, no que diz respeito à demanda de passageiros, terá , mesmo com a crise, resultado positivo este ano, estimado em 3% – a projeção inicial era de 2% -, afirma a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Em contrapartida, o mercado mundial sofrerá um decréscimo de 4% no ano, segundo Solange, com base em pesquisas de organismos internacionais do setor.

De acordo com a presidente da Anac, apesar de os números de janeiro a maio apresentarem uma queda de 1% na demanda no Brasil, no mesmo período o mercado mundial decresceu 7,5%. No entanto, dados da Anac sobre o mercado brasileiro já mostram alta na demanda de 3,2% de janeiro a junho.

Para Solange, o Rio tem sido o propulsor da melhora da demanda no país. O estado teve crescimento de 7% na demanda, e ela atribui o resultado à abertura do Aeroporto Santos Dumont, que em março passou a receber mais voos além da ponte aérea, a preços mais competitivos.

- A abertura do Santos Dumont, sem dúvida, fez do Rio o propulsor dessa melhora. Temos também um mercado consumidor enorme que não voa de avião como em outros países. Quando o preço cai, a demanda aumenta e mais pessoas passam a usar o avião. Com isso, o Brasil se sai melhor em relação ao mercado mundial e pode passar pela crise com crescimento, ainda que inferior ao registrado em 2008 – diz Solange, que abre hoje, no Rio, a Feira Nacional de Aviação Civil.

Para o especialista em aviação Paulo Bittencourt Sampaio, a demanda de passageiros poderá passar de 3% esse ano.

- Ainda estamos distantes dos 10%, anteriores à crise. Mas há melhora. E o impulso não vem do duopólio TAM/Gol-Varig, e sim das empresas médias, como Webjet, OceanAir e Azul. Elas estão oferecendo melhores preços, e para o passageiro não tem nada melhor – acrescenta Sampaio.

Sobre a possibilidade de o Santos Dumont crescer acima de sua capacidade atual de oito milhões de passageiros por ano, Solange diz que isso não acontecerá.

- O aeroporto deverá chegar à sua capacidade total até o fim do ano e não a ultrapassará – afirma.


O Globo

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