Controlador de voo teria autorizado a arremetida por precaução
A Aeronáutica negou, nesta terça, que havia risco de colisão entre as aeronaves da Ocean Air e da TAM, no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, na segunda-feira. O caso criou polêmica após um piloto da Ocean Air culpar a torre do aeroporto por ter de abortar o pouso na Capital para evitar o choque com o outro avião, que estava prestes a decolar.
O Fokker MK-28 da Ocean Air, vindo de Chapecó, arremeteu momentos antes da aterrissagem. Enquanto sobrevoava Florianópolis, o piloto disse aos passageiros que teve de realizar a manobra devido a um erro "imperdoável" da torre, que autorizava o pouso simultaneamente à decolagem de um voo da TAM.
De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), em Brasília, a arremetida foi uma decisão do próprio controlador, que deu a ordem ao piloto, por precaução. Antes disso, quando o voo da Ocean Air ainda estava a mais de 15 quilômetros do Hercílio Luz, segundo a Aeronáutica, a torre autorizara um Airbus da TAM a entrar na pista e decolar.
Por alguma razão, que a Aeronáutica não soube explicar, o avião da TAM ainda não havia decolado quando o Fokker alcançou a distância em que deveria receber a autorização para o pouso. O controlador, então, ordenou a arremetida, que ocorreu a alguns quilômetros da pista.
Sobre a declaração do piloto aos passageiros, pelo sistema de som, a Aeronáutica afirmou haver canais adequados para esse tipo de queixa, e que nem a TAM nem a Ocean Air registraram oficialmente uma reclamação.
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