"Há um acordo político, pelo qual negociamos o contrato e será firmado" junto com o dos submarinos vendidos ao Brasil em dezembro de 2008, assegurou em entrevista concedida às redes de TV TF1 e France 2.
"Estive no Brasil para vender nossos Rafale, os melhores aviões do mundo, e o senhor Lula confia em nós", acrescentou.
"É uma grande vitória", disse o presidente francês, que considera "normal que os Estados Unidos lutem para vender seus aviões".
O presidente brasileiro concordou inicialmente com a compra do Rafale durante uma visita de Sarkozy no início de setembro.
O avião francês é o favorito, devido à importante transferência de tecnologia concedida pela Dassault para obter um contrato calculado em 5 bilhões de euros pela França.
A Suécia ofereceu ao Brasil a possibilidade de produzir em conjunto o avião de combate Gripen NG, em um esforço para melhorar sua oferta frente à Rafale.
Os Estados Unidos também prometeram às autoridades brasileiras a transferência de tecnologia "necessária" para a fabricação do F/A-18 Super Hornet, da Boeing.
A Força Aérea do Brasil (FAB) anunciou na segunda-feira que dará mais dez dias às três empresas concorrentes para que entreguem seus planos.
O Ministério da Defesa brasileiro havia fixado inicialmente para o dia 21 de setembro o último prazo para que as três formalizassem a sua oferta comercial.
Em dezembro de 2008, ambos os países haviam anunciado um acordo para o fornecimento por parte da França ao Brasil de quatro submarinos de ataque Scorpene e de um casco de submarino de propulsão nuclear.
Desástres Aéreos
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