Expectativa era de perda de R$ 5,2 bi, e passou a uma de ganho de R$ 4,6 bi neste ano.
As companhias aéreas tiraram da frente dois anos de crise econômica com uma abrupta virada nas previsões para o setor, passando de um cenário divulgado em março de prejuízo de R$ 5,2 bilhões (US$ 2,8 bilhões) neste ano para lucro de R$ 4,6 bilhões (US$ 2,5 bilhões). A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (7) pela Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo, na sigla em inglês).
Segundo a associação, a economia global melhorou de maneira mais rápida do que as expectativas, impulsionando o tráfego de passageiros e as tarifas.
Mas na Europa - envolvida em problemas fiscais e risco de greves durante o verão no hemisfério norte (inverno no Sul) -, a situação ainda preocupa.
O presidente da Iata, Giovanni Bisignani, destacou em entrevista à Reuters as dificuldades na Europa com a crise das dívidas de países como Grécia e, agora, da Hungria, a erupção de um vulcão na Islândia em abril e tensões com sindicatos - como no caso da British Airways, cujos funcionários decidiram recentemente entrar em greve.
O presidente-executivo da American Airlines, Gerard Arpey, disse, no entanto, que "temos visto uma recuperação ao redor do mundo".
- Eu chamaria de recuperação frágil. Há ainda muito com que se preocupar. Mas as empresas estão mandando as pessoas de volta ao trabalho e nosso tráfego corporativo subiu um pouco.
r7
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