A Embraer recomendou, por precaução, que as autoridades aeroviárias incluam, no procedimento de manutenção das aeronaves, a inspeção de fuselagens no que diz respeito ao surgimento de fissuras.
A informação consta de nota de esclarecimento da Embraer enviada à Bolsa de Valores de São Paulo (BM FBovespa), em resposta a uma reportagem publicada no último dia 3 pelo jornal "O Globo".
A matéria, que faz referência a um texto do "Wall Street Journal", afirma que a agência reguladora de aviação americana (FAA, na sigla em inglês) recomendou a companhias aéreas regionais que tomem precaução especial com modelos Embraer 135, 145, 170 e 190, alguns deles em operação desde 1996.
A FAA determinou a inspeção, após testes realizados pela Embraer revelarem o surgimento de rachaduras na fuselagem. Os procedimentos simulavam problemas durante decolagens, aterrissagens e outras manobras.
A Embraer argumenta, no entanto, que a reportagem refere-se a testes que simulam condições de estresse "muito acima do normal", e que tais testes são comuns na indústria aeronáutica.
"Nenhuma aeronave em operação apresentou o problema, pois tais fissuras foram constatadas em testes de estresse que simulam condições muito mais adversas do que aquelas encontradas no dia-a-dia das operações das empresas aéreas", diz a companhia na nota.
O GLOBO
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