Perícia inicial ainda permite afastar a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave O exame preliminar nos corpos de 16 das 228 vítimas que estavam no vôo 447 da Air France reforça a hipótese de que parte do avião se desintegrou no ar antes de cair no Oceano Atlântico. A maioria dos cadáveres analisados pelos legistas chegou despida ou com roupas mínimas, um sinal de que as vestes teriam sido arrancadas pela ação do vento. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Embora os corpos tenham sido resgatados relativamente íntegros, quase todos apresentavam múltiplas fraturas - nos membros superiores, inferiores e na região do quadril. Diante das evidências, tudo indica que tenha ocorrido politraumatismo ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. A possibilidade de morte por afogamento não foi verificada até a tarde de ontem, já que não havia água nos pulmões das vítimas.
A tese de desintegração da aeronave é confirmada por outros dados do acidente. Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, os cadáveres deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de dez dias à deriva. Mas, de acordo com mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipes de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 km uma da outra.
A perícia inicial ainda permite afastar a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhuma das vítimas.
Fonte:Terra
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