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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Aeroportos, politicagem e desafios para a Copa 2014





Praticamente 80% dos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo 2014 já superaram o uso de sua capacidade ou, menos mal, estão à beira da saturação. Dos 14 terminais, pelo menos sete não seriam suficientes para receber um evento do porte de um mundial de futebol. Apenas para se ter um parâmetro, os aeroportos de Guarulhos e Brasília operaram em 2008 com 23% e 41% acima da capacidade, respectivamente.

De acordo com dados da Infraero e da Secretaria de Aviação Civil/Ministério da Defesa e a partir da análise da capacidade instalada e do movimento em 2008 a situação é alarmante: O aeroporto de Manaus, tem capacidade para 1.8 milhão de passageiros/ano, mas recebeu no ano passado 2.02 milhões; O aeroporto de Curitiba tem capacidade instalada de 3.5 milhões de passageiros/ano mas absorveu no ano passado 4.2 milhões de pessoas. Já o de Fortaleza recebeu no ano passado 3.4 milhões de passageiros, mas sua estrutura é para no máximo 3 milhões de pessoas neste mesmo período.
O aeroporto de Brasília e os dois de São Paulo (Congonhas e Guarulhos) são os mais problemáticos. O da capital nacional tem capacidade para 7.4 milhões de passageiros/ano, no entanto recebeu 10.4 milhões de pessoas em 2008, ou seja 41% acima de seu limite.
Um comitê interministerial foi formado e fará uma radiografia desses aeroportos, já a Infraero montou um grupo para estudar obras de reforma e expansão dos aeroportos.
A eleição do Brasil para ser a sede da Copa do Mundo foi anunciada em novembro de 2007 e, de lá para cá, pouca coisa foi feita e o cronograma para reformas e ampliações está cada vez mais apertado.

Prejuízo – Mas além da aflição de não termos aeroportos suficientemente capazes de absorver os cerca de 500 mil turistas que aqui estarão em 2014, o que também incomoda são os custos públicos para essas reformas e ampliação.
A Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) divulgou no mês de maio um estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas que faz uma análise do setor aeroportuário do Brasil. De acordo com os especialistas, algumas atitudes devem ser tomadas em relação à Infraero para que a estatal pare de dar prejuízo, o que vem acontecido nos últimos seis anos. A saída, segundo esses estudos seria a privatização.

O relatório divulgado diz que o setor aeroportuário precisa passar por uma reestruturação, já que muitas das estruturas dos aeroportos brasileiros estão obsoletas.
Para que essas obras sejam executadas a contento e a tempo, o Diário do Turismo acredita que é preciso menos politicagem, ou para usar termos mais apropriados, é preciso mais lipoaspiração e mais vontade política.
No final de maio, o ministro da Defesa, Nelson Jobim acatou as sugestões do presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicário, e demitiu dezenas de apadrinhados políticos que lá se abrigavam e promete fazer o mesmo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
Apenas para lembrar, Jobim assumiu o Ministério da Defesa em 2007, no meio de uma crise aérea, com a tarefa de reestruturar o setor. Nicário propôs um novo formato de Infraero, mais enxuto e mais técnico - e Jobim deu todo apoio a ele.
Essa lipoaspiração política vem sendo feita, mas é preciso uma ação conjunta com a empresarial.
O comitê interministerial sugere a assinatura de um termo de compromisso conjunto de governantes das esferas municipais e estaduais, além da participação efetiva da iniciativa privada. Foi reiterado junto à Casa Civil (leia-se ministra Dilma Rousseff) que a construção de estádios mais modernos, bem como as reformas nos complexos já existentes fiquem totalmente sob a responsabilidade da iniciativa privada.
No entanto, é preciso mais agilidade, já que tudo precisa estar concluído até o fim de 2012, pois em 2013 o Brasil sediará a Copa das Confederações. Temos, portanto, três anos e meio para que toda a infraestrutura da Copa esteja pronta. Que sejamos talentosos nesse quesito como somos no futebol.
Diário do Turismo

Um comentário:

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