São Paulo - A GOL, companhia aérea brasileira de baixo custo, divulgou hoje ao mercado os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de 2009. No período, a Companhia registrou lucro líquido de R$ 353,7 milhões, com margem líquida em 25,4%, em comparação ao prejuízo de R$ 166,5 milhões no mesmo período de 2008 e ao lucro líquido de R$ 61,4 milhões apurado no primeiro trimestre de 2009.
O resultado operacional entre abril e junho foi positivo pelo quarto trimestre consecutivo, atingindo R$ 89,9 milhões, com margem operacional de 6,5%. Já a margem EBITDAR (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos com leasing de aeronaves), importante indicador de desempenho operacional, chegou a R$ 258,8 milhões (18,6%) no trimestre.
A participação média da GOL no mercado doméstico ficou em 42,2% no período. Com as operações das rotas internacionais, a Companhia conquistou uma participação média de 13,2% (entre as empresas brasileiras que operam para o exterior). A taxa de ocupação média foi de 60,1%, sendo que a GOL transportou mais de 6,5 milhões de passageiros no trimestre.
“Os resultados do segundo trimestre refletem o foco estratégico da GOL em gerar resultados operacionais crescentes, fundamentados em uma proposta de valor diferenciada aos clientes”, afirma Constantino de Oliveira Júnior, presidente da GOL. “Mesmo com o cenário de crise externa, alcançamos resultado operacional positivo pelo quarto trimestre consecutivo, o que mostra o acerto de nossas ações e que nosso modelo de negócios é o mais adequado à aviação comercial brasileira”.
Os custos e despesas operacionais da GOL ficaram em R$ 1.304,1 milhões no período, queda de 25,9% em relação ao segundo trimestre de 2008. Contribuíram para essa redução as sinergias operacionais proporcionadas pela integração das operações da GOL e da VARIG, sobretudo nas linhas de despesas comercias, publicidade e em material de manutenção e reparo, além da redução no preço médio do combustível, que foi parcialmente contrabalançado pela desvalorização cambial no mesmo período.
“Voltamos a figurar entre as empresas aéreas com os menores custos operacionais do mundo”, continua Oliveira Júnior.
A GOL também fortaleceu significativamente seu saldo de caixa, que, nesse trimestre, atingiu R$ 613,7 milhões – 55,5% a mais do que os R$ 394,6 milhões registrados nos primeiros três meses do ano. Esse aumento decorreu de uma série de iniciativas implementadas pela Companhia, como o aumento de capital anunciado em março 2009 e completado durante o trimestre, a emissão de debêntures e a parceria dos cartões co-branded SMILES com o Banco do Brasil e o Bradesco.
“A Companhia tem como meta chegar a um saldo de, pelo menos, R$ 800 milhões até o final de 2009 e R$ 1,2 bilhão até o final de 2010, o que representaria, aproximadamente, 13% e 19% da receita líquida dos últimos 12 meses”, destaca Leonardo Pereira, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da GOL.
Para os próximos trimestres, a Companhia mantém o desafio de reduzir continuamente custos operacionais e gerenciar capacidade, ao mesmo tempo em que eleva a taxa de utilização das aeronaves e aprimora a qualidade de seus resultados operacionais e indicadores financeiros. Além disso, a GOL avalia as oportunidades de expandir suas operações, lançando voos no mercado doméstico e em outros centros internacionais de alto tráfego na América Latina.
Fator Brasil
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