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Lisboa, 28 ago (Lusa) - A TAP admitiu nesta sexta-feira instaurar processos disciplinares aos trabalhadores escalados que não cumpriram os serviços mínimos, adiantando que a adesão global à greve pelos funcionários de terra ronda os 30% em cinco aeroportos lusos.
Antônio Monteiro, porta-voz da TAP, explicou que os sindicatos tinham que indicar os trabalhadores que cumpririam os serviços mínimos durante os dois dias de greve e não o fizeram. No final, a própria Groundforce os escalou, e mesmo assim muitos não apareceram, acrescentou.
A companhia lusa considera esta atitude "gravíssima", afirmou Monteiro.
Os números da greve são bastante divergentes entre TAP e sindicatos: a transportadora aponta uma adesão de 30% a nível global nos cinco aeroportos, enquanto os sindicatos garantem que 70% dos trabalhadores aderiram à greve.
O porta-voz da TAP afirmou que a empresa suspendeu temporariamente, durante os dois dias de greve, o contrato com a Groundforce (que detém) para evitar duplicação de custos, uma vez que subcontratou a Portway para assegurar os serviços paralisados pelos grevistas.
Os trabalhadores de terra da TAP fazem greve nesta sexta-feira e no sábado devido ao que consideram ser a "falta de diálogo" da diretoria da TAP.
Eles exigem a viabilidade e o futuro da Groundforce como empresa pública, assim como de todos os seus postos de trabalho.
LUSA
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