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A CRE ouviu na semana passada de três enviados franceses – o almirante Edouard Guillaud; Eric Trapier, vice-presidente da Dassault; e o embaixador francês Antoine Pouillieute – a defesa do caça Rafale, um dos três modelos de aviões de combate que a Força Aérea Brasileira poderá comprar.
O almirante disse ter vindo ao Brasil a pedido do presidente Nicolas Sarkozy, que garantiu a "transferência de tecnologia total, sem limite e sem restrição", inclusive para desenvolvimentos futuros. Lembrou que, ao comprar o avião, seja de que fabricante for, o país define uma parceria estratégica.
– Um acordo de transferência de tecnologia se faz com confiança – afirmou, acrescentando que a vida operacional do avião varia de 35 a 40 anos.
O militar informou que seu país investiu 7 bilhões de euros no desenvolvimento do avião, hoje usado pela Marinha e pela Força Aérea, inclusive em operações no Afeganistão. O concorrente sueco Grippen existiria "somente no papel". Segundo ele, há um caça da Saab com este nome, mas um modelo mais antigo do que o oferecido ao Brasil.
Jornal do Senado - DF
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