Aparelho foi oferecido ao Aeroclube da NATO e depois a um clube suíço, que o restaurou. Jornalista não estava a fazer baptismo de voo.
O piloto do avião Chipmunk que no sábado se despenhou na Covilhã confirmou, aos inspectores do Instituto Nacional de Avião Civil (INAC), ter sentido uma perda de motor antes da queda do aparelho. Ao que tudo indica, tal poderá ter tido origem numa manobra tecnicamente mais ousada. Uma tese ainda não confirmada pelo INAC, que, ontem, fez uma peritagem aos destroços do avião, remetendo para mais tarde qualquer conclusão.
Quanto ao aparelho, o próprio piloto, que assistiu aos trabalhos de remoção, confirma que o avião terá sofrido obras de restauro, depois de ter sido oferecido ao aeroclube suíço, actual proprietário. "Segundo aquilo que o piloto e o companheiro de voo nos explicaram, este avião era da Força Aérea Portuguesa e foi inicialmente oferecido ao aeroclube da NATO. Posteriormente, a NATO ofereceu-o ao actual dono, um clube suíço que procedeu ao restauro deste aparelho", disse ao DN Sandro Alves, presidente da Aeroubi, entidade que organizou o evento.
Sabe-se ainda que esta era a primeira vez que o piloto participava no evento da Covilhã. "A presença deles está relacionada com o facto de Manuel Jonatas - companheiro de voo do piloto - ser filho de emigrantes suíços naturais de Alcains (Castelo Branco). Ao saberem do evento, ficaram entusiasmados com a ideia de irem à terra natal e contactaram-nos para participarem", referiu o mesmo responsável, recordando que a documentação do aparelho e a do piloto estavam devidamente regula- rizadas.
Quanto à jornalista que também seguia no avião - Cátia Gaudêncio - a organização recusa qualquer responsabilidade e garante que ela não estava a fazer baptismo de voo." "Só a AeroVIP estava a realizar baptismos de voo no festival", afirma Sandro Alves.
DN Portugal
Um comentário:
Pois ao q parece nao é mt raro neste tipo de aeronave ocurrencias deste tipo, pois o motor é alimentado com combustivel somente pela acção da gravidade. Felizmente nao houve um mal maior.
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