Avião da SATA faz escala forçada
O avião da SATA Internacional que fez esta quarta-feira o voo Lisboa/Horta/Lisboa foi obrigado a realizar uma escala técnica para reabastecimento em Ponta Delgada, devido às restrições da pista do Faial. A escala forçada em Ponta Delgada, segundo José Gamboa, porta-voz da SATA, foi originada não só por «restrições operacionais» no Aeroporto da Horta mas também pelas «más condições atmosféricas em rota e no destino».
Devido ao mau tempo que se verifica em Lisboa, os aviões que partem com destino à capital portuguesa devem ter os tanques de combustível atestados, para a eventualidade dos pilotos terem que recorrer a um aeroporto alternativo, neste caso, Porto ou Faro.
O problema é que o avião da SATA não podia sair da Horta com os tanques cheios devido às restrições de peso na descolagem existentes naquele aeroporto, pelo que foi obrigado a uma escala para reabastecimento em Ponta Delgada, seguindo depois para Lisboa.
O caso não é comum, mas volta a colocar em evidência as restrições na operacionalidade do Aeroporto da Horta com aeronaves de maior dimensão, que se devem, em grande parte, à reduzida dimensão da pista.
Os passageiros que esta quarta-feira embarcaram no Aeroporto da Horta com destino a Lisboa só foram informados da alteração da rota na altura do check-in e, alguns, pensaram que a situação estava relacionada com a qualidade do combustível fornecido na ilha.
Isto porque, durante o mês de Julho, o Aeroporto da Horta esteve 20 dias sem poder abastecer aeronaves, devido à falta de qualidade do combustível.
Desta vez, a escala forçada em Ponta Delgada está relacionada com a dimensão da pista do Aeroporto da Horta, que tem apenas 1.700 metros de comprimento, o que obriga a restrições de peso em alguns aviões.
A ampliação da pista está dependente da privatização da ANA, tendo o Governo Regional dos Açores já anunciado que está incluída no caderno de encargos.
IOL
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