FX-2: "Ameaças em potencial" justificam a compra de jatos, diz Presidente Lula

A noticia é muito importante ja que é a primeiro pronunciamento do Presidente Lula desde que recebeu o relatório da FAB no final de novembro. E vem em meio a "gestões" da FAB que estaria procurando convencer Lula pela escolha do Gripen NG

"Ameaças em potencial" justificam a compra de jatos, diz Presidente Lula
Aquisição de tecnologia também justifica compras de equipamentos militares.

O plano do Brasil de adquirir 36 jatos de combate é parte de uma estratégia que visa alavancar sua capacidade defensiva contra "ameaças em potencial," disse no dia 8 o Presidente Lula.

"Uma das coisas que mais nos orgulhamos é que o Brasil é um país pacífico, sem inimigos. Mas todo país deve estar preparado ameaças em potencial," escreveu o Presidente em sua coluna semanal de perguntas e respostas.

Lula ressaltou que a prioridade por trás das negociações para a compra de caças e do contrato de $12 Bilhões assinado ano passado com a Franca para a compra de cinco submarinos e 50 helicópteros existe a intenção de obter tecnologia, para que o Brasil possa fabricar sozinho esses equipamentos.

"Nós vamos aumentar a vigilância do espaço aéreo com o uso de satélites, aviões e radares," disse.

Ele acrescentou que a defesa dos mares já está operacional, mas que será reforçada "para desencorajar qualquer tentativa de atacar os interesses do Brasil," que inclui o novíssimo e vasto campo de petróleo.

Lula e o Presidente Francês Nicolas Sarkosy anunciaram juntos em Setembro que o Brasil estava negociando a compra de 36 jatos Rafale da empresa francesa Dassault. A estimativa é de que o negócio gire entre $4 Bilhões e $7 Bilhões.

Mas a pressão da Força Aérea Brasileira, que ainda está avaliando o Rafale juntamente com o americano Boeing F/A-18 Super Hornet e o sueco SAAB Gripen NG, forçou Lula a adiar o anúncio definitivo.

A avaliação da Força Aérea Brasileira estava pronta para ser entregue ao Governo no fim de Novembro.

Os militares ainda estão avaliando para todos concordarem com uma só escolha, apesar de Lula ter deixado claro que ele terá a palavra final.

Jean-Marc Merialdo, o representante da Rafale no Brasil, disse no dia 8 de Dezembro que ele ainda não havia recebido detalhes sobre quando a decisão seria tomada pelas autoridades brasileiras.

"A bola ainda está em campo," disse.
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