Durante duas horas, na semana passada, um número não revelado de clientes da companhia aérea British Airways conseguiu a chamada "moleza": comprar passagens dos Estados Unidos para a Índia por US$ 40 (R$ 72). A empresa alega que houve um problema em seus computadores e está procurando uma forma de arrumar a situação.
A companhia desculpou-se publicamente pelo problema, mas não pretende honrar as passagens adquiridas pelo valor baixo. Em comunicado a agências de viagens, a British afirma que, "pelo fato de o valor ser claramente muito abaixo do usual, a empresa se sente impossibilitada de honrar estas reservas".
No comunicado, a companhia se compromete a ressarcir aqueles que já pagaram pelo tíquete e também aos que pagaram alguma taxa para outra empresa por conta de alguma conexão com o voo para a Índia.
A British informou que o erro aconteceu porque seus computadores estavam sendo reprogramados para dar um aumento de US$ 40 nas passagens para a ligação EUA-Índia. Nesse processo, por motivo desconhecido, esqueceu-se de colocar o sinal de "mais" à frente dos US$ 40 no valor da passagem, ficando apenas este valor como sendo o total do tíquete.
A companhia está entrando em contato com seus clientes para avisar sobre o erro, mas há uma questão que promete render problemas: ela só tem os nomes dos que compraram direto (via British) ou pelas agências de viagens credenciadas. Quem comprou por terceiros, como de sites especializados em passagens, não tem o nome cadastrado pela empresa aérea.
É também por esse detalhe que é desconhecido o número de pessoas que compraram a passagem mais barato.
Terra
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