Agência fará inspeção técnica e operacional na companhia aérea em outubro
A companhia aérea BRA – que transporta em seu capital investidores de primeira classe, como Goldman Sachs, Darby e Gávea Investimentos – aproxima-se de um momento-chave em seu plano de recuperação judicial. Até meados de outubro, a Anac deverá proceder a primeira inspeção técnica e operacional desde que autorizou a empresa a retomar as atividades, em junho.
Os controladores da BRA, os irmãos Walter e Humberto Folegatti, pretendem sensibilizar a agência a liberar a operação de voos regulares. A companhia só está autorizada a oferecer voos charters ou fretamentos.
Sonhar não custa nada. Porém, não vai ser fácil para a BRA convencer a Anac. A empresa carrega uma dívida em torno de R$ 200 milhões e vem operando com apenas duas aeronaves.
Os acionistas da BRA usam a limitação como argumento a seu favor. Alegam que a empresa só terá capital para aumentar a frota caso volte a operar linhas regulares. Desta forma, ela poderá reiniciar a venda direta de passagens. Hoje, por conta das restrições impostas pela Anac, os bilhetes só podem ser vendidos por agências de turismo, salvo os fretamentos – fechados pela própria companhia.
Direto da Pista
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