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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Gol estima aumento de até 18% no total de passageiros em 2010


No embalo do aumento do número de brasileiros que usam avião para se deslocar, a Gol Linhas Aéreas estima um crescimento de até 18% no volume de passageiros transportados ao longo deste ano. No ano passado, cerca de 30 milhões de passageiros voaram pela companhia.

Um dos focos de atuação da Gol será captar a chamada nova classe média, que está chegando ao mercado de aviação. Atualmente, cerca de 35% dos clientes da empresa pertencem a esse ramo da população, e segundo o diretor comercial da Gol, Eduardo Rodrigues, essa fatia certamente aumentará.

Uma das primeiras ações para atrair esse público foi a inauguração, no fim do ano passado, de loja da Gol no Largo XIII, área de comércio popular de São Paulo. Até dezembro, serão, ao todo, seis pontos de venda em regiões de grande circulação de pessoas com renda mais baixa. A empresa não pretende parar por aí.

"Essas lojas serão um piloto para a gente avaliar o modelo, e a partir daí partir para uma expansão maior", afirmou Rodrigues, em evento sobre aviação, no Rio. Seguindo ele, o número de passageiros transportados pela Gol crescerá de 12% a 18% em 2010.

O mercado de aviação brasileiro tem um potencial de atrair, de forma mais imediata, 30 milhões de pessoas desta nova classe média. Atualmente, são 15 milhões de usuários no transporte aéreo brasileiro. Para os próximos anos, a Gol projeta que, em 2016, o mercado brasileiro terá o dobro de tamanho em relação aos dias atuais. A Gol seguiria o mesmo ritmo, segundo o diretor de alianças da companhia, Marcelo Bento Ribeiro.

Problemas de infraestrutura aeroportuária, no entanto, podem ser empecilhos para esse crescimento, alertou o executivo. Ele chamou a atenção para a necessidade de se acelerar os investimentos em melhorias em aeroportos.

"Precisa haver um investimento em infraestrutura aeroportuária para que essa expansão possa efetivamente acontecer. Se isso não acontecer, a gente vai ter uma demanda reprimida", comentou.

Ele lembrou que os investimentos em infraestrutura costumam demorar a sair do papel, embora tenha reconhecido vontade política do governo para melhorar as condições do setor.

"Precisamos de melhores e maiores aeroportos. Hoje, muitos têm limitações na quantidade de passageiros que eles podem comportar, e o governo tem planos de expansão totalmente definidos. A questão é quando que se consegue colocar essas coisas em prática".

administradores

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