A violação das regras de segurança terá estado na origem de uma aterragem de emergência, esta manhã, em Moscovo. Há oito feridos, dois com gravidade.
O principal investigador russo, Vladimir Markin, concluiu que a violação das regras de segurança esteve na origem dos problemas que obrigaram um avião a fazer uma aterragem de emergência, em Moscovo, esta manhã.
Segundo Vladimir Markin, foi já instaurado um processo criminal, conta a agência russa Ria Novotni. Dos oito tripulantes do avião, todos foram hospitalizados, encontrando-se três em estado grave.
Adianta a Ria Novotni, dois dos tripulantes apresentavam ferimentos graves na cabeça e sofreram múltiplas fracturas. Outros dois foram hospitalizados, mas o estado de saúde não inspira cuidados de maior. Os restantes quatro ocupantes do avião foram tratados no centro de saúde de Domodedovo.
Segundo fontes da Aviastar-Tu, companhia a que pertencia o aparelho, o Tu-204 regressava sem passageiros da cidade egípcia de Hurghada e às 03:45 de Moscovo (00:45 em Lisboa) teve de efectuar uma aterragem de emergência numa zona florestal a um quilómetro de um dos aeroportos da capital russa.
Na véspera, o mesmo aparelho levantou voo do "Domodedovo" com destino a Hurghada, mas os pilotos decidiram voltar para trás após uma hora de voo, depois de ter sido detectado fumo na cabine. Reparada a avaria, o avião transportou 210 passageiros para o Egipto.
Fontes do Serviço de Avião Civil da Rússia excluem qualquer relação entre os dois acidentes.
Pelo seu lado, fontes da Aviastar-Tu, citadas pela agência Ria-Novosti, atribuem o acidente ao forte nevoeiro nos arredores do aeroporto. O aparelho sinistrado foi fabricado em 1994.
Jornal de Notícias
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