Companhia aérea que mais cresce no País - com 152% de aumento no número de passageiros até setembro de 2010, ante igual período de 2009 - a Passaredo Linhas Aéreas prevê de 90% a 100% de expansão no próximo ano e também iniciar as operações de transporte de cargas. "Nós vamos atingir nossas metas este ano, ampliar em 100% o nosso faturamento e a meta é seguir nesse ritmo no próximo ano", disse José Luiz Felício Filho, presidente da Passaredo, durante evento de inauguração do hangar de manutenção de aeronaves da companhia, em Ribeirão Preto (SP).
Em 2010, ampliou a frota de nove para 15 aeronaves, com a incorporação de seis jatos ERJ 145, da Embraer. Até janeiro de 2011 outras duas aeronaves do mesmo modelo serão incluídas na frota da companhia. "Com essa estrutura, vamos aproveitar os lugares vazios nos porões das aeronaves e iniciar o transporte de cargas no próximo ano", disse Felício, que não fala em números de receita da companhia. "Prefiro usar apenas porcentuais".
Com sede em Ribeirão Preto, a Passaredo voa para 20 destinos, com 36 operações diárias, dos quais 9 são voos diretos entre a cidade do interior paulista e outros municípios. Só para Brasília são três voos diretos diariamente e para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, outros cinco. "Estudamos uma sexta frequência diária em breve e também outros destinos, que ainda não posso revelar", disse o empresário.
Criada em 1978 como uma empresa de transporte viário, a Passaredo suspendeu as operações entre 2002 e 2004, saiu de um processo de recuperação judicial e retomou as atividades com apenas uma aeronave, focada no mercado de aviação regional. "A crise aérea de 2008 acabou sendo uma oportunidade para nós, pois muitas conexões foram canceladas em Congonhas e os passageiros passaram a usar a aviação regional", explicou Felício.
Otimista com um mercado em crescimento, o presidente da Passaredo, no entanto, admite que há vários entraves para a aviação regional no País, como falta de infraestrutura em aeroportos de cidades menores, o alto preço do querosene de aviação e a falta de "slots" (autorizações de uso) em outros aeroportos para as empresas menores. "Enquanto nos Estados Unidos 45% dos slots são para empresas regionais, aqui não chegamos a 2%", criticou.
Outro gargalo do setor é a falta de mão de obra especializada para a aviação, principalmente de tripulação e de mecânicos. "A aviação regional funciona como formadora dessa mão de obra", afirmou Felício. No hangar de 6,5 mil metros quadrados inaugurado hoje, a Passaredo investiu US$ 5 milhões. Em 2012, a empresa espera utilizar o espaço também para a manutenção de aeronaves de outras companhias.
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Em 2010, ampliou a frota de nove para 15 aeronaves, com a incorporação de seis jatos ERJ 145, da Embraer. Até janeiro de 2011 outras duas aeronaves do mesmo modelo serão incluídas na frota da companhia. "Com essa estrutura, vamos aproveitar os lugares vazios nos porões das aeronaves e iniciar o transporte de cargas no próximo ano", disse Felício, que não fala em números de receita da companhia. "Prefiro usar apenas porcentuais".
Com sede em Ribeirão Preto, a Passaredo voa para 20 destinos, com 36 operações diárias, dos quais 9 são voos diretos entre a cidade do interior paulista e outros municípios. Só para Brasília são três voos diretos diariamente e para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, outros cinco. "Estudamos uma sexta frequência diária em breve e também outros destinos, que ainda não posso revelar", disse o empresário.
Criada em 1978 como uma empresa de transporte viário, a Passaredo suspendeu as operações entre 2002 e 2004, saiu de um processo de recuperação judicial e retomou as atividades com apenas uma aeronave, focada no mercado de aviação regional. "A crise aérea de 2008 acabou sendo uma oportunidade para nós, pois muitas conexões foram canceladas em Congonhas e os passageiros passaram a usar a aviação regional", explicou Felício.
Otimista com um mercado em crescimento, o presidente da Passaredo, no entanto, admite que há vários entraves para a aviação regional no País, como falta de infraestrutura em aeroportos de cidades menores, o alto preço do querosene de aviação e a falta de "slots" (autorizações de uso) em outros aeroportos para as empresas menores. "Enquanto nos Estados Unidos 45% dos slots são para empresas regionais, aqui não chegamos a 2%", criticou.
Outro gargalo do setor é a falta de mão de obra especializada para a aviação, principalmente de tripulação e de mecânicos. "A aviação regional funciona como formadora dessa mão de obra", afirmou Felício. No hangar de 6,5 mil metros quadrados inaugurado hoje, a Passaredo investiu US$ 5 milhões. Em 2012, a empresa espera utilizar o espaço também para a manutenção de aeronaves de outras companhias.
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