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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Alitalia investe 2 bilhões de euros em sua frota

Desde o início de junho, Alessandro Innocenzi está de volta ao escritório do Brasil onde assumiu o cargo de vice-presidente regional para a América do Sul da companhia aérea Alitalia. “O Brasil, em especial a cidade de São Paulo, foram escolhidos para sediar o escritório regional da América do Sul por seu grande potencial de mercado e sua centralidade econômica. Facilitando o encontro dos outros dois escritórios da região, Venezuela e Argentina”, disse. Innocenzi já esteve no país anteriormente ocupando o cargo de diretor para o Brasil, entre os anos de 2002 e 2006.

Entre as principais ações da empresa após sua reestruturação, Innocenzi destaca o investimento de cerca de 2 bilhões de euros para a compra de novas aeronaves para a substituição da frota. “O projeto da nova empresa é um plano estratégico com investimento inicial de 1 bilhão de euros para a capitalização da empresa e no período de 2009 a 2013 cerca de e bilhões para a substituição da frota de médio porte, que hoje conta ainda com vários aviões MD80. Eles estão sendo substituídos por aeronaves da família Airbus e a cada mês recebemos dois novos aviões”. O projeto tem duração de cerca de cinco anos.

Atualmente, a “nova Alitalia” conta com 148 aviões e até o final de 2013 serão 157. Além disso, os aviões de longo porte – os chamados wide body – estão sendo totalmente modernizados. “O crescimento da frota não é grande. Mas é importante ressaltar que a substituição por novos modelos é o foco principal do plano estratégico. Também estamos reestruturando todas as aeronaves e o prazo é um ano para todas estarem prontas. O trabalho é feito durante os reparos técnicos, ou seja, ela não fica parada”, explicou.

Outra novidade que Innocenzi apresentou foi a decisão da companhia em manter apenas um hub na Itália, em Roma. “A decisão de desativar o hub em Milão e manter apenas o de Roma foi uma estratégia econômica e turística. Além disso, temos 44 voos Roma-Milão (em cada sentido) e um total de seis bases espalhadas pelo país para garantir a cobertura total do mercado italiano”, declarou. Segundo Innocenzi, o mercado interno italiano é responsável por 50% do resultado total da empresa.

Entenda o processo de reestruturação da Alitalia - “A velha Alitalia era 49% do governo italiano e o restante das ações eram de empresários. A companhia possuia 176 aviões, dos quais sua maioria de médio porte eram os MD80, que gastavam muito. Os custos eram altos e com isso a empresa começou a ter dificuldades econômicas. Foi declarada sua insolvência, um processo que antecede a falência. Porém, por tratar-se de uma grande empresa de importância para a Itália, foi lançado um procedimento de administração extraordinária”, explicou o vice-presidente.

Essa administração tinha como missão não deixar a companhia fechar e manter a operação de transporte de passageiros. Além disso, um dos objetivos era também encontrar um comprador para a Alitalia. A venda de parte da Alitalia foi concretizada em 13 de janeiro de 2009 para um o grupo de 16 investidores italianos (CAI). Innocenzi disse que o grupo ficou com 120 aeronaves da companhia e toda a operação de passageiros. Eles também compraram a marca Alitalia.

Entre os sócios desse grupo estavam a Air France-KLM, que ficou com 25% da companhia e a Air One, que juntou sua frota a da Alitalia, somando os atuais 148 aviões. Hoje, a empresa é totalmente privatizada. “A nova Alitalia possui hoje uma estrutura apertada onde não há espaço para ineficiência. Os quatro diretores regionais, que se dividem em América do Sul, América do Norte, Ásia e EMEA (reunião de pequenos países), tem como principal foco as vendas e os resultados”, finalizou.

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