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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Gol economiza com combustível e foca mercado doméstico


O balanço dos efeitos da crise internacional foi positivo para a Gol Linhas Aéreas, que passou de prejuízo para lucro no primeiro trimestre de 2009.

Beneficiada pela queda nos preços dos combustíveis, que fizeram suas despesas totais caírem 9,2 por cento em doze meses, a companhia aérea anunciou nesta quinta-feira que seu ganho líquido de janeiro a março foi de 61,4 milhões de reais, ante resultado negativo de 20,5 milhões de reais no mesmo período do ano passado.
O resultado também foi beneficiado por mudanças operacionais da companhia, que incluiu a diminuição de algumas frequências internacionais, para aproveitar melhor as aeronaves no mercado interno, e a redução com gastos de publicidade.

O presidente-executivo da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, negou que a priorização do mercado interno seja uma resposta à queda no market share da companhia apontada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O diretor de relações com investidores da companhia, Leonardo Pereira, acrescentou que a companhia está em processo de recomposição do caixa da empresa, que era de 397 milhões de reais no final de março.

Fonte: O Estadão

Delta Air Lines oferece Wi-Fi em metade de sua frota doméstica


A companhia aérea norte-americana Delta Air Lines, a maior do mundo atualmente, anunciou que já tem Wi-Fi instalado em quase metade de sua frota doméstica. Isso torna a empresa a maior provedora de conectividade aérea. Dos mais de 300 aviões operados pela Delta nas rotas dos Estados Unidos, 139 estão equipados com conexão sem fio.

Toda a frota doméstica terá Wi-fi, segundo previsões da empresa, até setembro deste ano.

“Em resposta ao interesse dos nossos consumidores, a Delta é o mercado líder que oferece Wi-Fi aéreo e também garantindo o serviço durante todo o tempo que nossos passageiros estão voando dentro dos Estados Unidos”, disse Tim Mapes, vice presidente de marketing da Delta.

Toda a frota de MD-88 já oferece o serviço e além dela em alguns 757-200 e MD-90. O serviço é oferecido na primeira classe e na econômica em um sistema de pay-per-flight. Fonte:Revista Aviação

Azul Linhas Aéreas amplia parceria com Wizard Idiomas


A Wizard Idiomas e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras anunciam amanhã (19/05) na Convenção Wizard 2009, novos benefícios da parceria firmada em janeiro deste ano. Franqueados e alunos Wizard ganharão um crédito de 50 reais em um novo programa de fidelidade da companhia aérea, no qual podem se cadastrar por meio de um hotsite criado exclusivamente para a parceria. Dessa forma serão beneficiados mais de 500 mil alunos e 1.200 franqueados.
Para os cerca de 15 mil funcionários das unidades Wizard e os 200 colaboradores da matriz Wizard Brasil continua a ser oferecido o desconto de 12% em passagens da Azul. Já os colaboradores da Azul Linhas Aéreas serão beneficiados com descontos para estudar qualquer um dos oito idiomas oferecidos por unidades Wizard de todo o Brasil. Fonte: Mercado e eventos

Infraero tenta anular multa de 10 milhões

A Infraero - estatal que administra os aeroportos do País - afirmou que vai à Justiça para cancelar a multa de R$ 10 milhões aplicada pela Prefeitura de São Paulo por falta de licenciamento ambiental do Aeroporto de Congonhas.

A Infraero diz que tenta obter o licenciamento ambiental desde 2002 e atribui à Prefeitura parte da responsabilidade pelo atraso no processo.

Fonte: Abetar

BRASIL RENEGOCIA VOOS PARA A ÁSIA

O Diretor da ANAC, Ronaldo Seroa da Motta, responsável pelas relações internacionais, viajou para Hong Kong e Coréia do Sul numa missão que visa renegociar os acordos de serviços aéreos com aqueles paises. Esses acordos definem a quantidade de frequências, que serão realizados por empresas dos dois paises no futuro, tanto para passageiros como para carga aérea. Em 2008 a ANAC renegociou 15 desses acordos e conquistou a ampliação da capacidade de voos entre Brasil e África do Sul, Austrália, Bélgica, Chile, Cingapura, Emirados Árabes, Estados Unidos, França, Luxemburgo, Peru, Reino Unido, Rússia, Ucrânia, Uruguai e Venezuela.
Fonte: Aerobusiness

OceanAir terá menu de pizzas na ponte Rio-São Paulo


Para comemorar os novos voos e o incremento de frequências na malha, a OceanAir terá a bordo, a partir de HOJE (dia 18), um menu com 14 tipos de pizzas que será oferecido na ponte aérea Rio (SDU) - São Paulo (CGH e GRU).

O cardápio trará pizzas nos sabores tradicionais como mussarela, marguerita e três e quatro queijos; também opções mais leves como a de mussarela com queijo de minas ou de blanquet de peru coberta com mussarela; e com outras coberturas, que levam ingredientes como frango com catupiry, mussarela com calabreza, frango com requeijão e milho e ainda mussarela com lombo canadense.
FONTE: PanRotas

UPS Oferece agora serviço doméstico de remessas expressas no Brasil


A UPS - (NYSE: UPS) é a maior empresa de entrega de pacotes do mundo e líder global de serviços da cadeia de suprimentos e de carga aérea. Com mais de cem anos de experiência em transporte e logística, é a líder global no mercado, oferecendo um portfólio completo de soluções. Com sede em Atlanta, Geórgia, a UPS opera em mais de 200 países e territórios no mundo. | Site pressroom.ups.com/RSS.

A UPS acaba de anunciar que passará a oferecer retiradas e entregas de remessas dentro do Brasil, unindo-se a outros 16 países entre a Europa, África, Oriente Médio e América Latina que iniciaram esse tipo de serviço no começo deste ano. O Brasil terá agora acesso ao novo portfólio doméstico em alguns estados no país.

A UPS passa a apresentar dois novos serviços, UPS Domestic ExpressSM e UPS Domestic Express SaverSM. O serviço UPS Domestic ExpressSM garante a entrega de documentos e cartas antes das 12h00 do dia seguinte em códigos postais específicos na cidade de São Paulo, enquanto o UPS Domestic Express SaverSM garante entregas ao final do horário comercial em códigos postais específicos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Porto Alegre.

FONTE:Portal Fator Brasil

Infraero - é preceiso pensar antes

Importante a discussão a respeito de possíveis modelos aplicáveis à infraestrutura aeroportuária nacional. Ao invés de apenas um grupo de teóricos, toda a sociedade deve discutir o assunto e buscar as melhores alternativas para o Brasil. Não apenas sob a ótica da possível aplicação de modelos de sucesso no exterior, mas, sobretudo, verificando a aplicabilidade de cada modelo à realidade brasileira.

O caso brasileiro é diferente de todos, tanto pelo conceito de rede, no qual aeroportos rentáveis sustentam deficitários, numa experiência sem precedentes em termos de quantidade de aeroportos e de resultados alcançados e já bastante discutida pela mídia, quanto pelo fato de haver uma ligação estreita entre as infraestruturas civil e militar. Não há como avaliar o assunto sem considerar os ganhos de escala propiciados pela decisão de compartilhamento de uma mesma infraestrutura, no campo aeroportuário e no de controle do espaço aéreo.

Diversos aeroportos brasileiros são compartilhados com a Força Aérea, permitindo que as pistas utilizadas por empresas de transporte aéreo possam ser utilizadas também por aeronaves militares. No espaço aéreo, o sistema é único. Com abrangência nacional, permite que os mesmos equipamentos sirvam ao propósito do controle do tráfego civil e, também, à vigilância e ao monitoramento das ações de defesa nacional.

Além de outras vantagens, esse modelo propiciou grandes economias de recursos para o País. Basta imaginar a construção de novos aeroportos dedicados exclusivamente à defesa aérea em substituição às infraestruturas compartilhadas em Brasília, Galeão, Guarulhos, Natal, dentre outras. É os investimentos que seriam necessários para separar o controle aéreo civil do militar? Por certo não é o caso de se pensar em despender esses recursos e sim em consolidar o modelo, adotando políticas e práticas que aperfeiçoem seus ganhos, em benefício de toda a nação.

A verdade é que o Brasil alcançou um estágio invejável no setor, sendo referência internacional de qualidade. Entretanto, os brasileiros muitas vezes não conseguem perceber esses ganhos. Aqui se tem observado mais os problemas do que as soluções e os ganhos alcançados no tempo.
É possível melhorar? É claro. O conhecimento e a experiência acumulados pelo Brasil ao longo dos anos é um bem de valor incalculável. Não se pode dispor disso, ao contrário deve-se continuar investindo para que o Brasil continue a ser uma referência mundial.

Assim, apesar de importantes, as experiências internacionais precisam ser cuidadosamente avaliadas no contexto do modelo adotado no Brasil. Alguém poderia achar que a defesa do modelo brasileiro é um meio de defender o “statu quo”, todavia trata-se apenas do reconhecimento de algo cuja contestação ocorre apenas internamente, vez que para o mundo o Brasil continua a ser o mesmo de antes.
Fonte: Aeroportos no Brasil

Privatização pode ser a saída para ineficiência da Infraero

Estudo encomendado pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), e divulgado semana passada com exclusividade pelo Valor (14 de maio), faz uma radiografia inédita do setor aeroportuário nacional, analisa a experiência internacional, defende a instituição de um novo marco regulatório e propõe a privatização da Infraero, a estatal que administra os 67 aeroportos federais. O trabalho, elaborado por dois especialistas no assunto - o professor Heleno Martins Pioner, da FGV, e o economista Eduardo Fiúza, do Ipea -, vai subsidiar as discussões em curso na Anac sobre a reestruturação do setor.

Pioner e Fiúza propõem a cisão da Infraero, a abertura de capital das novas subsidiárias e, numa etapa posterior, a privatização. Eles sugerem que, antes da desestatização, o governo crie as condições para que haja competição no setor, tarefa que demandará o estabelecimento de um novo marco regulatório. Seria a forma de evitar a ocorrência de ineficiências pós-privatização, como as verificadas no setor ferroviário e mesmo no petrolífero.

O estudo ajuda a instruir um debate necessário, mas a diretoria da Anac sabe que são mínimas, talvez próximas de zero, as chances de o governo Lula privatizar o que quer que seja na reta final do mandato. A essa altura, o presidente não tomará nenhuma decisão que possa subtrair votos de seu candidato à sucessão. Como acredita que a demonização das privatizações, levada a cabo na eleição de 2006, o reaproximou de setores da esquerda, ajudando-o a vencer aquele pleito, não fará nada neste momento que possa parecer uma contradição.

A Anac tem, no entanto, a obrigação de debater o tema e o está fazendo. Sua missão é institucional e vai além de mandatos eleitorais. O setor aeroportuário brasileiro experimentou taxas de crescimento recordes nos últimos seis anos, e muitas de suas estruturas se tornaram obsoletas. Mesmo em meio ao boom do setor, a Infraero amargou prejuízos em três dos últimos quatro anos.

Segundo Pioner e Fiúza, entre 2002 e 2007, os aeroportos de Guarulhos e de Viracopos foram os únicos que demonstraram ser superavitários e plenamente sustentáveis. Trata-se, portanto, de uma estrutura que precisa ser revista o mais rápido possível, do contrário, o país assistirá ao advento de novos apagões aéreos e, como consequência, à alta constante dos preços das passagens. Deve-se lembrar ainda que o Estado brasileiro, mesmo com a pesada carga tributária imposta à sociedade, perdeu a capacidade de bancar investimentos pesados em infraestrutura.

A privatização pura e simples do sistema aeroportuário pode não ser a única solução possível, mas as autoridades deveriam analisar com atenção as experiências internacionais. Entre os casos em que houve fracasso, está o da Argentina, onde o governo vendeu, em 1998, 33 aeroportos em bloco, exigindo do grupo ganhador investimentos ao longo de 30 anos e o pagamento de royalties para subsidiar as unidades menos rentáveis. O profundo abalo vivido pela economia argentina em 2001 pôs tudo a perder, obrigando as autoridades a renegociarem os contratos e a cortarem 50% dos royalties.

O desastre deixou várias lições. A primeira é que, ao privatizar, o governo argentino aparentemente deu maior importância à arrecadação de receita do que ao aumento da competição. A empresa concessionária, por sua vez, esperou muito tempo para renegociar o contrato, tornando demasiadamente custosa a sua substituição por outra administradora. Diante da insolvência da concessionária, o governo não retomou a concessão, perdendo dinheiro e deixando de examinar outras ofertas.

Há, porém, vários casos bem-sucedidos de privatização em outras partes do mundo - por exemplo, nos EUA, na Inglaterra e no Canadá. Na Alemanha, o aeroporto de Frankfurt, o maior da Europa, abriu o capital e vendeu ações até o limite do controle (49%). A Fraport, empresa que administra o aeroporto, tem como acionistas majoritários o Estado de Hesse e a prefeitura de Frankfurt, mas o modelo de governança é regido por metas e critérios de eficiência, conceitos inexistentes no sistema estatal brasileiro.
Fonte:Aeroportos no Brasil

Notícias > Turismo > Transporte aéreo > Aeroporto de São Félix do Xingu/PA terá pista de 1.600 metros

O aeroporto de São Felix do Xingu, município do sudeste do Pará, ganhará uma nova pista, com 1.600 metros e capacidade para aeronaves de médio porte, e terminal para 60 passageiros nos horários de pico. O aeroporto atual já não comporta o crescente movimento de aeronaves pequenas e médias, que pousam e decolam diariamente, transportando empresários dos setores mineral e agroindustrial, representantes do poder público, moradores da região e turistas.

O secretário de Estado de Transportes, Valdir Ganzer, esteve no aeroporto inspecionando o andamento das obras. "A região tem o maior rebanho bovino do Norte. Com vários frigoríficos instalados e uma economia em franco crescimento, a região precisa de um aeródromo mais seguro", disse ele.

As obras no aeroporto, resultado de convênio firmado entre o governo do Estado e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já foram iniciadas e devem ser concluídas até fevereiro de 2010, totalizando um investimento de R$ 6,7 milhões. Estão previstas obras de melhoramento da pista de pouso, dos pátios de taxiamento e de aeronaves, e implantação do balizamento noturno e do Papi (Percurso de Aproximação de Precisão), um sistema de luzes que informa os pilotos sobre a altitude correta do avião, quando se prepara para pousar. A pista receberá uma camada de revestimento asfáltico de 20 cm, para garantir maior durabilidade.

Fonte: Ecoviagem

Webjet inicia serviço de web check-in


A Webjet Linhas Aéreas iniciou sábado, dia 16, seu serviço de check-in via internet: o Web Check-in. Inicialmente, a facilidade estará disponível para embarque nos aeroportos internacionais do Galeão e de Brasília. Até o final de junho, o serviço poderá ser utilizado por passageiros em todos os aeroportos onde a Webjet atua.

Os passageiros poderão emitir seu cartão de embarque a partir de 48 horas e até 90 minutos antes do horário previsto do voo. Em 2009, a Webjet está investindo cerca de R$ 3 milhões em tecnologia, o que inclui, além do Web Check-in, a reformulação do seu site, a implantação do Mobile Check-in, para celulares, e a modernização dos sistemas on-line de informações de voos, entre outras melhorias. No segundo semestre, a empresa também adotará totens de auto-atendimento nos aeroportos, agilizando o embarque do passageiro.

A Webjet tem o objetivo de oferecer mais conforto a seus clientes, que já contavam com um atendimento de alta qualidade, com serviço de bordo diferenciado e maior espaçamento entre as poltronas. O Web Check-in, assim como horários e valores de passagens podem ser consultados no endereço www.webjet.com.br

Fonte: Fator Brasil

Famílias querem pena máxima a acusados por acidente da TAM

A Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054 (Afavitam) se reuniu na tarde deste sábado em São Paulo (SP) com o procurador da República, Rodrigo de Grandis, e com o assistente de acusação, Eduardo César Leite. O encontro foi promovido para discutir como tipificar a participação dos envolvidos no acidente que resultou na morte de 199 pessoas em julho de 2007, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Dependendo de como for feita a denúncia e caso ela seja aceita pela Justiça Federal, os acusados poderão ir a júri popular ou ser submetidos à sentença de um juiz. O objetivo da associação é que seja imputada a maior pena possível para aqueles que forem denunciados pelo crime.

"O inquérito corre em segredo de Justiça e por isso ainda não temos nenhum nome apontado. O que queremos é que seja imputada a pena máxima possível. É isso que estamos discutindo com o o Ministério Público Federal e com o assistente de acusação", afirmou Dario Scott, presidente da entidade.

No fim do ano passado, o Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) denunciou dez pessoas pelo acidente. Entre os nomes apontados estão Aguinaldo Molina e Esdras Ramos, funcionários da Infraero responsáveis pela avaliação e liberação da pista do Aeroporto de Congonhas no dia do acidente.

Também estão na lista Denise Abreu, ex-diretora da Anac; Milton Zuanazzi, ex-diretor-presidente da Anac; o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero; Luiz Kazumi, Marcos Santos e Jorge Velozo, superintendentes da Anac; Marco Castro, diretor da TAM; e Abdel Salam, ex-gerente da TAM.

Segundo Scott, a associação tem canal aberto com o procurador da República e, por isso, existe a oportunidade de que o grupo expresse os seus anseios. "Outros nomes podem vir a compor essa lista. Porque eu acho que numa cadeia de comando de uma empresa e de órgãos reguladores eu acho que tem mais gente envolvida nesse acidente. É leviano de minha parte querer falar. Eu acho que tem de ser fundamentado nas provas que tem sido colhidas. O inquérito é muito complexo."

Neste momento, o assistente de acusação diz ter uma tese diferente daquela que de Grandis tem em mente. Ele quer que os responsáveis respondam por dolo eventual, ou seja, que elas assumiram o risco de produzir o acidente. Isso faria com que o caso fosse levado a júri popular e o desfecho fosse dado por sete jurados sorteados para a decisão. Segundo ele, o MPF defende a tese de "atentado à segurança de vôo", o que deixaria a decisão na mão de um juiz federal, a quem caberia a sentença.

"Discutimos a tese a ser apresentada. O procurador da República, seguindo a promotoria paulista, tinha uma tese de homicídio culposo, depois se modificou para atentado à segurança de vôo. Ela se antagoniza à tese do assistente de acusação. Para mim, ela está configurada como dolo eventual", disse.

"Isso inverteria o processo para o tribunal do júri e levaria os sete jurados a serem os juízes de fato. Estamos discutindo a questão da tese. Os requisitos do dolo eventual estão configurados na minha visão. Na dúvida remete-se para o conselho de sentença", complementou.

Alegando segredo de Justiça, o procurador disse que o processo corre em uma velocidade razoável e que deve ter o seu encerramento ainda este ano. "Acredito que o desfecho se dê ainda nos próximos meses, ainda este ano. É uma perspectiva otimista que eu tenho".

Segundo ele, o MPF-SP não fica atrelado àquilo que foi investigado pela Polícia Civil de São Paulo e pode incluir outros nomes à lista de réus. A TAM informou por meio de nota que, 22 meses após o acidente, fechou acordos de indenização referentes a 178 vítimas.

Companhias aéreas com perdas de 740 milhões no primeiro trimestre

As 20 maiores companhias de aviação fecharam o primeiro trimestre deste ano com prejuízos líquidos de 740 milhões de euros, mais do dobro dos 307 milhões que haviam registado no mesmo período do ano passado.

Os dados de operação no primeiro trimestre foram divulgados pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês). Refletem os impactos da crise sobre o sector e más opções na gestão de compras de combustível.

A IATA confirma que, no cenário de recessão que o mundo atravessa, os aviões andam menos cheios, essencialmente devido a uma quebra acentuada na área do turismo. Mas também há outra mudança no perfil operativo. Os lugares mais caros estão a ser menos procurados e é para a parte traseira do avião que agora se dirigem muitos passageiros que, antes, procuravam a primeira classe e as classes executivas.

O petróleo, apesar da quebra de preços que conheceu, continua a ser um problema. Muitas companhias, quando as cotações andavam nos 130/140 dólares por barril e os analistas temiam que elas disparassem para os 200 dólares, começaram a realizar contratos de futuros para se segurarem naquelas margens. Com a descida do preço do crude no mercado internacional (para perto dos 50 dólares por barril), as transportadoras ficaram com produto em carteira a um preço de luxo, que voltoa a complicar-lhes as contas.

A situação, dizem os peritos, acaba por prejudicar mais as grandes companhias, porque são as que possuem uma maior margem de manobra financeira que lhe permitiu alocar meios financeiros no sector energético. As pequenas, a viverem mais do dia a dia e sem capacidade para realizar compras a prazo, acabaram por sair beneficiadas com a situação.

Os gastos com combustíveis, segundo números da IATA, constituem cerca de um quarto dos gastos totais de uma companhia aérea.
Fonte: Economia Público